Começaria dissertando este texto usando uma célebre frase do filósofo (Sócrates): Existe apenas um bem, o saber, e apenas um mal, a ignorância...
E o Aristóteles acrescenta: o ignorante afirma, o sábio duvida, o sensato reflete...
Olha só: o analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política... o desletrado vota e pode ser votado – chama-se democracia representativa. Lindo!
Como bem disse Mário Quintana: – Autodidata é um ignorante por conta própria...
Isso somente para ilustrar as consequências que a ignorância é capaz de fazer...
Buscando um personagem que se encontra longe no tempo, para tipificar sem nominá-lo, de tantas asneiras cometidas e divertidas no espaço vago da história.
Tinha um comércio de pequeno porte pelo, jeito chamava-se de bodega, onde comercializava secos e molhados, ali pelo eixo da cidade velha de Imperatriz.
No seu estabelecimento tinha uma gaiola, criava um canário amarelo, e o pássaro trinava exuberantemente, ao ponto dos consumidores perguntarem constantemente se ele não vendia aquela ave...
Isso foi uma constante, até que num belo dia se deparou com a mesma proposta; ao seu lado tinha uma bacia de plástico cheia d’água para lavar copos, pois vendia doses de pinga...
O que fez: tirou o passarinho da gaiola e matou afogado para nunca mais perguntarem se ele vendia aquele animal. Muito distinto!
Outra: chega uma senhora e pergunta: o senhor tem ovos? Sim, temos (na época era só caipira). Aí a cliente por hábito antigo, começou a balançar o ovo próximo ao ouvido...
O dono da taberna pediu o objeto de volta, pegou um maracá e lhes entregou dizendo que ela estava procurando era chocalho para acompanhar festa de Santo Reis. Escroto, não?!
O comerciante era muito intempestivo com suas atitudes; desejou comer uma cabeça de porco. Foi ao açougue, comprou e mandou o açougueiro entregar na sua residência para sua esposa.
A coitada, humildemente colocou a dita cabeça num recipiente e foi até a quitanda perguntar pra o desmiolado como queria que fosse feita. Rispidamente, lhes respondeu: coloque-a no chiqueiro e dê cuinho pra ela! Educadíssimo!
Naqueles tempos muito distantes da tecnologia, da modernidade, ouvia-se muita dessas diferenças, ao pestaneja recebia logo a resposta, como essa: seu agente, que horas o avião vai chegar?
Resposta: pista situada dali da maternidade (P. Tiradentes), linha reta próxima ao cemitério São João Batista (piçarra bruta)... quem tem a vista boa já dá para enxergar!
Para arrematar as ilicitudes dos fatos cita novamente Aristóteles – Interrogado sobre a diferença existente entre os homens cultos e os incultos, disse: a mesma diferença que existe entre os vivos e os mortos.
Quero somente agradecer! Bom final de semana.
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