Calma! Paciência! A sociedade sempre se alimentou gramaticalmente com a versão desse vocábulo que parece muito com xingamento, mas não é...
Simplesmente equivale: heterogeneidade, diferença, diversidade, dessemelhança...
Faz parte de um componente do sistema nervoso na cabeça da humanidade, seja ela, abastada, rica, pobre, miserável; tem o desempenho concebido por elementos diferentes, irregulares, desiguais distintos.
Onde deveria ser o exemplo inquestionável (família) como paradigmas ancestrais: são de desentendimento, desacordo e total desavença por todos os quadrados e subsistindo-se no mesmo teto.
Como é de praxe, a coletividade domicilia-se como fosse um conjunto de elementos desiguais entre si, se faz obrigatório viver com todos esses desequilíbrios humanitários.
O vocativo acima expresso, no lampejo, irradia faíscas brilhos de todos os matizes. Este é o questionamento? Sim. Apoiada somente em experiência vivida, sem comprovação cientifica nenhuma (empirismo).
Como sempre a ciência exata tem suas razões de até hoje permanecer com o mesmo ideário de continuidade, expressando o conteúdo da realidade...
(...) Menos (-) com menos (-) soma e conserva o sinal mais (+) com mais (+) soma e conserva o sinal menos (-) com mais (+)... regras matemáticas.
O contraponto interpretativo caracteriza que a população, as pessoas, as opiniões e as ideais – que provém de naturezas ilustrativas – são discordantes no plano individual.
Para pontificar como exemplo básico, vamos ater-se a nossa terrinha como um dos protótipos.
- O cliente vai a qualquer agência bancária, a olho nu, enxerga logo um quadro muito bem trabalhado em alumínio expondo a Lei Municipal nº1. 556/2014, como se fosse uma pérola em extinção (o consumidor não pode passar mais de 30 minutos na fila). Quiçá, quiçá...
Que bom se fosse verdade? É mais uma moldura que o tempo, as traças e os cupins vão fazer suas verdadeiras moradias... é penoso tratar de negócios junto a essas casas creditícias.
Todos esses esforços trabalhados pela Casa de Leis do Município de Imperatriz... deriva-se da heterogeneidade do próprio estabelecimento designado, descumprindo e desconhecendo aquele papel assinado sem nem um poder de solução.
Será que seja somente para manter aparência legislativa?! Aliás, esses personagens depois de eleitos, não vão a bancos, loterias, feiras livres, sabe por quê?
O poder paga pra eles os chamados estafetas (serviços externos), para ir às casas bancárias, feiras livres, supermercados, enfim, o que necessário for para livrá-los de provocações...
Até, hipoteticamente, deveriam usar folhas de arruda alecrim e outras relvas para seus escalda-pés. Isso para evitar aquele suor com mau cheiro (chulé frieiras e outra coceiras) nos ambientes da missão ocupacional, para completá-lo o ritual.
São mordomias exacerbadas que os governos lhes garantem, para os noviços e caducos políticos, que muitos deles não sabem rezar nem uma “Ave-Maria”.
Como água não se mistura com óleo, para caracterizar a desconformidade, entre qualquer tirocínio sensorial humano no plano da naturalidade...
Arremata-se o conteúdo do texto, inserindo com as palavras de Augusto Cury (escritor e psiquiatra brasileiro)...
“Entendi que não se conhece um ser humano pela doçura da voz, pela bondade dos gestos ou pela simplicidade das vestes, mas tão somente quando se lhe dá poder e dinheiro”.
Quando não houver acatamento, cumprimento, respeito e obediência... obedecer é submeter-se à vontade de quem determinou regras que emana da autoridade competente.
Resumo da ópera: Tudo é uma questão de disciplinamento educacional... como bem sintetizou (Paulo Freire):
“Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela, tampouco, a sociedade muda”.
Tenha um ótimo fim de semana!
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