Às tantas e tantas vezes, com pouquíssimas exceções – os lamentadores de ontem e hoje que jamais se interessaram defender, falar, escrever, prognosticar o tempo que há de vir com a sorte das águas do rio Tocantins... porque fazer lamúrias agora?
Este patrimônio histórico que orgulha a estreita relação que sua trajetória mantém com as cidades que cruzam o caminho e seus habitantes.
Tornando-se num rio imergindo-se em prantos e chorando irreparavelmente. Definhando, definhando, definhando...
Causando certo abalo e agitação com a agonia da destruição nunca vista. Esperando, esperando, esperando o fim!
É evidente que o progresso é oportuno, mas a falta de planejamento faz esse processo custar muito caro.
Do verde pouco nos resta, com a bandeira do progresso se desmontou quase tudo.
Diz-se daquilo que inspira lamentos: que é deplorável e que merece piedade!... O rio Tocantins está morrendo nas barbas das autoridades por falta de atitudes “inexoráveis” para corrigir os males impiedosos.
É como caminhasse num mundo desconhecido e fizesse uma reflexão sobre o mais importante como o modo de viver! A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios...
Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos!
Assim, são as águas cristalinas e perenes do majestoso, incomparável e insubstituível Rio que está caminhando copiosamente para a guilhotina da morte.
Os seus descendentes (os riachos) estão todos na UTI esperando pela ação da sensibilidade, da responsabilidade de poder e, acima de tudo, entender que sem Meio Ambiente Saudável não há vida!
A hidrelétrica: parece um paradoxo, um contrassenso, e é a provocar discórdia e discussão sem fim.
Em comum, todos os projetos de usinas com essas peculiaridades apresentem problemas de intervenção na natureza e principalmente para as populações locais ribeirinhas.
A perda de suas características naturais, como: degradação dos cursos d’água acontece, ainda, de duas principais formas – poluição dos rios e também o assoreamento causado pela erosão.
A usina não é somente a verdadeira culpada disso tudo. Muito antes de sua instalação, o Rio já vinha sofrendo deterioração, desgaste, alteração e depreciado pela própria população.
A falta de consciência seca a alma. Só ela tem a capacidade de prever suas próprias atividades tanto para o bem como para mal.
Como o substantivo é que evidencia a substância e essência; não há existentes segredos de causas e efeitos para lamentável situação do nosso glorioso “Tocantins”. É a falta de amparo mesmo.
Tem mais um, porém, com a situação hídrica que abastece a cidade – no Meio Ambiente no âmbito da Federação o Ministro é do Maranhão pela segunda vez – e não se ver uma manifestação sobre as sequelas de tirar vidas.
Quem assistiu a lengalenga da campanha politica não se ouviu uma voz pedida no “ar” de qualquer candidato majoritário ou minoritário se preocupando com a situação menosprezativa do curso d’água que atende a cidade e seus bairros... é triste!
2018 estão prestes a chegar. É capaz de fazer a dessalgação transformando água do mar em água potável para ir canalizada até este grande Rio para revitalizá-lo – a distância não chega (700 km, ou seja: a 700000 mil metros de canos). E os bestas ainda acreditam! Você duvida?
Como a mentira está presente diariamente na vida de todo o ser humano, que vive em convívio social – só resta acostumar mais ainda com os políticos que foram plainados para o exercício da Mitomania.
Como é doloroso! A dor se manifesta, não fala... pior que a ausência de recursos é a miséria da falta de vontade.
Vamos aguardar! Durma com ideias. Acorde com atitudes!
Bom domingo!
Comentários