Atrevo-me a dizer que não falarei neste breve espaço sobre política, porque dá nojo; de economia, sem perspectiva; de futebol pelo VAR como 12º jogador da urubuzada, que faz zoada igual cantiga de grilo perturbando numa noite de sono.

Portanto, o melhor caminho é ir ao Mercadinho e ouvir os “causos” que eles têm a contar... Desta feita foi sobre o Preço da Traição.

É o mais picante ingrediente de mascar no vai e vem de suas atividades, até como negocio, forma de tratá-los na intimidade e, em apelidá-los, pejorativamente, de manso, raivoso, pássaro cuco – cupinzão maluco e por aí vai.

As discussões são grandes; bate boca dali depois dacolá; ao ponto de se perguntarem: Quem trai mais? Uns tem o conceito que normalmente é o homem, mas, a mulher quando não é bem surrupiada na cama, a danada procura outro poldro (sic).

A persistência da lengalenga deles é que o traído viva-se com sua dor... fez a escolha, assuma... amar também não é algo só emocional...  foi o prazer que beliscou a vontade, como figurante da sedução inconfidente.

Entre os feirantes tem um que viaja muito em busca de materiais comestíveis para abastecer as bancas contratadas pelos comerciários e intermediários. E sempre passa por um período de 20 dias em trânsito na busca desses produtos.

Quem tem boca, fala o que quer. Quem tem ouvido, ouve o que não quer. Ali é assim. Contudo, este itinerante abastecedor já esteve amasiado com mais de 06 mulheres, sem filhos. Mas obstinado pela traição delas.

No seu retorno, acompanhado desse  karma, sempre deparou-se com um “pegador” bolinando no seu ninho... por conta disso, desgostou-se quanto a relação de amigação com essas cúmplices. Preferindo amargar à solidão!

Mas é um saudosista por convicção por tudo que fez na vida. Contratou um marceneiro e mandou fazer uma mulher de madeira, para colocar no seu quarto como recordação daquelas que por lá já passaram. Os amigos dele falaram que foi um bonito gesto de conformação... Eita, Mercadinho!

Obra pronta, bem produzida, altura, tórax, peitos, cabelos, lábios pintados de vermelho, na realidade ficou mesmo o protótipo retratando uma mulher viva, embora sem coração. Colocando-a na alcova de seu repouso. Conciso de que nunca mais seria traído.

Na patologia humana, a ciência confirma que existem famílias com o hereditarismo de certas doenças. Pois, o paciente trabalhador é perseguido pela infidelidade feminina - sabe o que ocorreu?...

Quando se arrumou para o descanso merecido e por desconto de pecado, quando chegou a casa, o que encontrou no quarto, pasme!

A modelo de mulher que ele mandou fazer de madeira roliça como símbolo sexual, não é que apareceu um tarado conhecido como cupinzão maluco, comeu todinha, deixando só pó! Que predestinação! ... (Confúcio) “O silencio é um amigo que nunca trai”... Fique com ele, agourento!

(...) é igual nome no Serasa! Tem gente que acostuma e nem liga mais para nome sujo e nem pras ligações de cobrança!

Acoitar-vos São Kawla... Santo Protetor!

                                                                 Obrigado Deus!