Vamos versar sobre os espaços públicos de nossa terrinha; cognominadas de “PRAÇAS”, livres de edificações e que propiciem convivências e/ou entretenimentos e prazeres para os seus adeptos.

O sentido do objeto em tela significa e tem esta individualização, que lamentavelmente, os logradouros disponibilizados em nossa cidade caracterizam uma forma de autossabotar a prosperidade para todos aqueles que gostam desses descansos.

Mas a expectativa era outra, como consequência e recompensa dos impostos pagos ao erário do município, como contrapartida. Seria a restituição do ócio que se esperava e se espera... Mas é fruto da legítima utopia!

Além do mais, embora sabendo que em urbanismo logradouro é um espaço público, e as inúmeras “praças”, no contrassenso, são todas usadas, habitadas, usufruídas, pelo mercado da informalidade, até com construções de ambientes comerciais...

Tornando, assim, essas áreas obstruídas, impedidas e decepcionadas por todos aqueles que desconhecem a verdadeira finalidade de sua acepção no âmbito da busca do contentamento; o desejo seria a força motivadora, a base de todas as ações recreativas e de lazer.

O modelo conceito em referência se resume no conjunto de distrações às quais, famílias, classe trabalhadora e sociedade, poderiam entregar-se de livre vontade, seja para divertirem-se de maneira voluntária e estar na posse do benefício - gozando, logrando e desfrutando.

Ledo engano! As praças daqui são umas tremendas “barafundas”, ou seja, ajuntamento desordenado, algazarra pura com estridentes barulhos, que norteia simplesmente a falta de ordem.

Quando as autoridades, inerentes essas privacidades, onde se constata a negação do princípio de agir, os interessados vão amagar para sempre o flagelo e tormento do antagonismo do direito à cidadania.

O problema que angustia a transitoriedade de deleitar do processo de fruir e desfrutar socialmente dos benefícios públicos vem desde que a vila passou a cidade... ninguém trabalhou para que a população lograsse com o que se conquistou ao longo dos anos – para que esses espaços concretizassem suas finalidades lúdicas.

Aliás, hoje Imperatriz é uma feira livre; ninguém é de ninguém; há muito tempo que tiraram os dormentes de nossos trilhos sociais e humanitários... mas ainda foi escolhida por um seleto grupo de jurados “indianos” como uma cidade, ainda, melhor para se morar. Com muita tranquilidade! Por lá andou por lá penou.

Se os filósofos Aristóteles, Epícuro, Heráclito, Sócrates, Platão, celebres pregadores e pensadores de céus abertos fossem vivos, com certeza eles viriam da Grécia Antiga campear por estas bandas...

Sabe pela qual curiosidade? Porque, em matéria prima indigesta para filosofarem aqui na cidadezinha tem com abundância. Plantadas pelos inventariantes da desorganização... por incrível que pareça!

É PERMITIDOO... quando respeitam o sagrado direito de exercitar suas atividades de relaxamento mental como forma de passatempo.

É PROIBIDO... no momento que esse direito é menosprezado pelo simples fato reinante da anarquia e o desrespeito à cidadania.

Como bem frisou a jornalista e tradutora (Clarice Lispector): “Não sei o que fazer do que vivi, tenho medo dessa desorganização profunda”.

Bote profundo nisso!

Bom dia! Fique com Deus!