O problema que mais aflige a humanidade no momento é a escassez de água doce no mundo e por que não dizer – no Brasil a situação está se alastrando de maneira vertiginosa e desenfreada.
Se realmente não houver uma consciência massificada dos habitantes do planeta terra, com certeza os nossos filhos, netos e bisnetos sofrerão e viverão com a ausência da fonte da vida que é a “ÁGUA”.
Visualizando a nossa região como exemplo, pela qual dispomos perenemente do rio Tocantins, que encantam a todos, mas parte desse todo o maltrata sem dó e sem piedade, poluindo, devastando, humilhando o mais sagrado que Deus nos presenteou... as águas cristalinas desse nascedouro permanente.
O poderoso rio Tocantins, no passado, era tão piscoso que tinha o luxo de produzir várias espécies de peixes; trazendo à época, imensos cardumes para abastecer toda a população regional. Atualmente, é um tremendo paradoxo!
Na época atual, para tristeza de todos, diga-se de passagem, depois das hidrelétricas construídas nos seus leitos, provando que o progresso tem seu alto preço, com o poder de destruição do meio ambiente, fauna e flora; que serve de base para alimentação dos habitantes, consumidores e admiradores desses vertebrados, contrapondo até nosso próprio oxigênio.
O assoreamento é outro problema gravíssimo caminhando para o futuro catastrófico; se as autoridades ligadas ao bem-estar ambiental, não se imporem coercivamente, especialmente, quanto aos leitos dos grandes rios, tendo o Tocantins como referência, não vai ter sobrevida. O rio está despovoado de peixes, para tristeza de todos, e secando intempestivamente.
Existem projetos para todos os quadrantes do corpo celeste, mas os mananciais que são perenes se tornarão como rios de tempo perdurável, o que é lamentável pela falta simplesmente de interesse de política pública brasileira.
Fizemos questão de tecer esse preâmbulo para se chegar ao clímax desta contextualização.
Em tal caso, focalizam-se os projetos de pisciculturas (criatórios de peixes) às margens do rio Tocantins. Atualmente, várias espécies são produzidas como fontes de negócios para os proprietários de chácaras e terrenos nas regiões ribeirinhas localizados nos estados do Tocantins e Maranhão.
Um desses proprietários preparou um tanque somente para reprodução de peixes “Crumatá”, bem regional para todos nós. Até para provar que todas as espécies são possíveis produzir em alta escala.
O insinuante apelido da curimba (papa-terra) caracteriza-se que este animal gosta de degustar terra no seu habitat de confinamento e/ou outro meio de convivência (rios de água doce), especialmente nas regiões amazônicas.
Mas a “Crumatá” gosta de procurar no barro molhado dos açudes e tanques comidas como: minhoca e corruptos (é um crustáceo cavador, que pertence à família dos callianassidea (as paquinhas) com 20 cm de comprimento).
Esta isca chamada de “corrupto”, pois são muitos, não aparece fácil e difícil capturar; semelhantes e iguaizinhos os do “Lava-jato, Mensalão e Petrolhão” os gatunos desse amado Brasis... Até a fauna já está impregnada desse subornável chamariz. É de lascar!
Deixando minhocas e corruptos de lado sintetizam-se a façanha: o tanque povoado de alevinos de “Crumatá” até que chegue à fase adulta, ou seja, próprias para consumo, o proprietário do empreendimento, observou que a água desse reservatório estava sumindo vertiginosamente.
Investigou qual o motivo disso: encontrou uma causa elementar, mas com razões óbvias... os peixes devoradores de lodos, minhocas e corruptos, são hermafroditas, ingerem a terra, aproveitando todo o material orgânico, construindo galerias e canais.
Consequentemente, o volume de água vai-se evadindo, porque os peixes (papa-terra) com o extinto de “porco-vara” começa a desmoronar as paredes dos tanques à procura de alimentos naturais.
Os donos desses investimentos têm que ficar muito atentos ao provérbio popular: “O camelo só dá valor a água depois que a fonte seca”.
Decorrência disso, os investidores no ramo da piscicultura deve-se precaver com a criação do peixe “Crumatá”, que pela maneira dissertada não sobressai vantagens em criá-las; são animais que destroem paredes de tanques cujo revestimento é de barro in natura.
O animal tem o alento de oleiro... Quem diria! Ela assada na brasa com escama, é um bom deguste.
Bom domingo... te vejo depois!
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