Dia de feira, clima chuvoso, céu malcriado, feirantes desgostosos pela falta de consumidores, enfim, a alta dos produtos são as causas principais desses comércios varejistas.
Consequentemente, as cabeças dos distintos vendedores ficam evasivas e passam a jogar conversas fora.
Como o fato que passamos a comentar e extraída da literatura versada à luz dos olhos e ouvidas para quem interessar possa; vindas daquele palco insubstituível de tantas asneiras ditas e prosadas, por aqueles artistas das mãos calosas do trabalho cotidiano.
Na charge exposta ao texto, verifica-se um casal totalmente desconsolado, desapontado, porque a figura masculina sofre de uma doença incurável como portador do “DIATEBES”, simplesmente para laurear esta contextualização presenciada naquele domingo de tantas expectativas de vendas por parte dos feirantes.
Nesse ínterim, chega para o feirante um homem com seus 50 aninhos no lombo, por sinal tratando-o como seu compadre, e passou a reportar-se sobre sua doença, ou seja, o excesso de glicose no sangue (diabetes), de ser uma pessoa inservível para o mundo – segundo sua confissão.
Opa! Não diga isso, compadre. Então, o negociante de hortifrúti da aludida feira livre, penalizado pelo estado do companheiro, especialmente, quando seu apetite sexual, também, foi comido pelos açúcares sanguíneos, passou a confortá-lo com essa mensagem consolativa...
Meu velho camarada! Não se apoquente, não. Tem duas situações, distintas: se acontecer, o afetado tem como conviver sem nenhum problema de ordem danosa; bastando, somente, a compreensão e resignação.
Como, compadre? Questionou o infeliz. Olhe, existem no mundo atual duas doenças incuráveis: o “chifre e o diabetes”, que caminham basicamente juntos; se você for consciente dessa contaminação, não se apavore!
O primeiro sintoma esqueça-se; a terapia recomendada é não falar que isso está deixando-lhe depressivo. O segundo é não exagerar com alimentação que contém doçuras, embora, unindo os dois males, é uma amargura só. Isso é ser amigo!
Se essas recomendações forem feitas, o “compadre” vai ter uma vida normal, desde que tenha regalias, para ter um bem-estar social e familiar... isso diz respeito quanto às doenças adquiridas.
Quando evocamos o título acima, é porque a história traduz um conjunto de conhecimento através da investigação, tendo como referência: lugar, época, um povo e/ou indivíduo, especificamente.
Já a estória é tratada como gênero narrativo de ficção, talvez o monólogo popular dessa peça imaginária o fez para acalmar a angústia do confrade, dispondo-se desse “lero” para aliviar as mágoas latejantes do comparsa.
Então, amigo velho! Lembre-se: “Que Deus criou o homem antes da mulher para não ouvir palpites”. Esse o santo remédio. Grave isso!
Para refrescar o bom descanso de domingo, medite-se sobre o que disse Pe. Sena Freitas: “O jornal é riacho que desliza e passa, o livro é o lago que reúne e guarda.”
Até a próxima
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