Tem-se o costume de ir olhar os modos subjetivos como se desenvolve e rola a Feira Livre do Mercadinho de muito papo-furado e conversa-fiada nos finais de semana.

Genericamente chamado de “retalho” com venda de produtos, ou seja, direta ao comprador final, como verduras e frutas, vários tipos, hortaliças, queijos, requeijões, cereais - arroz, feijão, fava e farinha, entre outros – CDs, DVDs e diversificados congêneres, que são expostos nas velhas bancas de madeiras.

Aos domingos, o movimento é geral – desencaixe carregado – as 7h da manhã o discotequeiro abre os trabalhos colocando um sinal bem alto de um Boi Berrando... aí os alucinados que não gostam da molecagem, vão ao delírio!

É determinante: a vigilância sanitária é proibida de passar por lá, aliás, nunca passou, porque não tem como resolver o que está enraizado ali... opostamente seria um retrocesso.

As sobremesas do comércio alimentam-se com o conto de causos como peça de excelente fonte de informação, sobretudo, desde velório até a existência de Deus. Cruz Credo!

É compreensível que a reação involuntária é inevitável sobre a cultura daquela gente. Daí começam as confissões, como de praxe, para um ambiente liberal – Tagarelando...

Colegas! Fui casado, cheguei a ser viúvo, sendeiro e agora amancebado, amigado; tens filhos? Não... nasci capado, sem fermento (?) (sic)... Putz!

Você acredita em Deus? Sim. Pense num Cabra Bom! Não aborrece ninguém, não fala, não se vê, não é candidato a nada; não tem partido político, não come e nem bebe... e todo mundo adora e fala o nome dele todas as horas (sic).

Aí vem aquele pregador falando de sua preocupação com o afastamento das irmãs das igrejas... Como você ver isto?, questionou... Observe a resposta:

Como língua de varejista não leva sal e nem tempero... Disse logo para o carregador de bíblia: Com o advento do WhastsApp, Youtube, Instagram, Twitter e Fecebook, as carneiras de saia debandaram para o mundo virtual, se inteirando da vida com um J5, J10, J15, à disposição para esmiunçar prazerosamente à vontade.

Estes preocupados mensageiros cerebrais de seus rebanhos tem que entender que a dama tem prazo de validade até no máximo 40 anos de idade, depois disso, vira carretel de linha. Ô loco!

Aquele mercadinho é um jacá completo de histórias, estórias e balelas - O Lero-Lero da Feira Livre – torna-se público que... a madame esquecida não destrói corações... ela fisga...só pra ver o parceiro implorar para recebera-o de volta. Vish!

Certo que a personagem mais citada no disse-me-disse é a mulher... Espichando lábia... que é igual pau de aroeira depois de queimada até a cinza é torta. UAI, SÔ!

Mas, o comércio existe, com a venda da palavra Deus, quando o leigo religioso prega nos quatro cantos da cidade em movimento; por isso, que estão reclamando com a ausência das cordeiras nos seus templos de catequização.

O antepassado, dos tempos antigos, na antiga Galileia (Israel), o pastor tinha essa missão de apadroamento de sua malhada; contudo, os meios de comunicação – midiáticossameou distúrbio neurovegetativa – causando toda essa desconfiança com elas correndo do pasto da evangelização.

Essas são as entrelinhas, emergidas espontaneamente pelos iluminados “feirantes”... Faça... Hoje... Agora... A vida não para... Religião é igual a barbante: quando não está esticado, tá no rolo.

                                                                            AQUELE ABRAÇO!