No teatro das controvérsias de Brasília, no dia dezessete de abril corrente, foi exibida a peça tão esperada pela desiludida população brasileira sobre o rumo e destino da economia de nosso país.
Os monólogos da peça em tela foram os nossos deputados federais representando seus respectivos estados.
A expressão mais repetitiva que houve, com a exposição das  imagens ao vivo, com ecos de ditos populares para descrever uma vitória. A qualquer que seja ela, se para o bem ou para o mal.
A figura de retórica (HIPÉRBOLE) - que correspondeu ao exagero com efeitos enfáticos no sentido das palavras ou das frases... foram os mais vocacionados.
Os recursos de expressões utilizadas pelos parlamentares expuseram gestos mais teatrais do que as propriamente esperadas diante da situação caótica da administração pública verde e amarela.
O embate traduziu tudo: O jogo é Jogado e o Lambari é pescado... o voto!
A verborragia escorregou solta no quadrilátero estratégico daquele ambiente representativo. O uso excessivo de palavras para contraditar algo paralelo sem importância - proliferavam por todos os cantos.
Gramaticalmente, a ideia de posse foi uma farra; os falantes para realçarem  seus recados e qualificarem seus votos “Sim ou Não”, demonstrados por eles que amam seus familiares entre tapas e beijos, inclusive as “sogras e sogros”... inéditos esses comportamentos.
O alvo principal de toda a narrativa era cassar os direitos governativos da presidenta da República Federativa como saco de pancada do chamado Brasil.
Para laurear tudo isso, os nossos amados arautos públicos, paladinos da moralidade e de tudo que é bom, sinceros, honestos, enfim, não faltaram adjetivos para qualificá-los! Referendos por eles mesmos e legislados em causas próprias.
Todas as datas comemorativas pessoais e coletivas de nosso calendário gregoriano foram alusivamente proclamadas solenemente para todos os quadrantes deste Brasil... como esteio, sempre à família.
Deus! Vergonha! Foram os vocábulos mais pronunciados; filhos, filhotas, amantes, sogros, sogras, bisas, foi uma zombaria aliada às patuscadas imensuráveis, fazendo da sessão do “Impeachment” esses reflexos anunciados como pano de fundo.
Chato – indivíduo que tem mais interesse em nós do que nós temos nele (Millôr Fernandes).
O chefão maior da equipe vermelha, que sabem muito bem manusear com facão, foice, machado, enxada e copo; não foi à toa que mandou buscar na sua terrinha em Caetés no Pernambuco, um “túnel” com caldo de cana caiana e um saco de imbu para tira-gosto. Moço! Largue essa cachaça.
Já o adversário que admira e adora ninho de pássaros, como  exemplo o “JABURU”, que se alimentam com carnes de caranguejos, rãs, salmão, é puramente “Onívoro” e migratório; sua estadia tem o período de incubação de quatro anos no máximo... para habitarem outras aves com plumagens novas.
Fechando-se as cortinas, o espetáculo ecoou em todo o Brasil, tendo o primeiro round favorecido a equipe canarinha pelo placar suficientemente pretendido...
Restando somente ao agrupamento vermelho que voltarão a ararem terras improdutivas para plantarem minhocas entre nativas e exóticas; o LAMBARI deleitar-se de pratos estrambóticos como a “Amynthas Grarilis” conhecida como (minhocas-loucas).
Agora, para tremular seus mantos vermelhos, só se dispuserem  das arenas de toureiros e/ou festas de divino do Espírito Santo. Sem tragédia dos bens comuns.
Seguram nas mãos de Deus e vão... teus estandartes serão substituídas por peles de “cobras jararacas” com as esfinges de pés de mandacarus que não dá sombra e nem encosto... simbolizando os  estragos que vossemecês fizeram com nossa pátria amada BRASIL.
Adeus, queridos!