
Aí está a esperança estampada nesta placa – mas, por trás dela, ecoou simplesmente o Desencanto da Classe Pesqueira de Imperatriz.
Tudo que está gravado faz alusão ao projeto de construção de sua sede própria. Foi presenciada e lançada pelas ilustres autoridades federais, estaduais e municipais e todos bem paparicados.
O presidente perpétuo da Colônia de Pesca Z-29 ficou totalmente renovado em suas perspectivas de que receberia a sua colonizada casa, pronta, para venda do comércio varejista de pescados e espécies in natura.
Mas nunca passou na sua cabeça que ali estava se consolidando, também, a leitura do verbo condicional (futuro do pretérito): Entregaria! Ou seja, devolveria a obra construída... Quando? Eis a questão.
O desafio como caminho ou o passo-a-passo para se chegar a um objetivo, ou seja, executar a META projetada...
Valor do empreendimento: R$ 1.148.518,18; Inicio: 18.07.2014; termino: 18.01.2015; Responsáveis: Governo Federal e Prefeitura Municipal de Imperatriz.
Encontrei dias atrás com o artífice presidente, cabisbaixo, com a barba embranquecida de preocupação. Desiludido por tudo que estava vendo... Comportamento tipo isotérico. E com um adendo há mais – o rio secando.
Então perguntei: O que estava faltando para terminar o interminável Mercado do Peixe?...
Respondeu: faltava construir a geleira, outros detalhes complementares e os móveis para inaugurar e disponibilizar o imóvel para os trabalhadores da pescar exercitarem suas tarefas cotidianas.
Em todos os convênios, contratos, projetos, tem a responsabilidade da contrapartida - neste caso, é a prefeitura. E o novo gestor tem que assumir o passivo deixado pela administração anterior.
Caso contrário, é impor uma gestão de atraso. Coisa que não acreditamos pela maneira como tem se expressado e como planeja administrar os bens públicos da cidade.
A herança é doída. Mas, como o administrador municipal tem afirmado que o regramento das finanças tem andado na contramão da crise nacional... se enseja um grande proveito disso.
Não custa nada perguntar. Onde está a Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento?
Serve pra que? Seria para desenvolver política de desenvolvimento agropecuário, pesqueiro e da comercialização de seus produtos...
Cremos que é a sua filosofia. Portanto, está inserida neste processo de conclusão da obra em apreço.
Além do mais: acompanhar e controlar a execução e a vigência de contratos e convênios e outras formas de parcerias, na área de suas responsabilidades. Só falta se manifestar sobre o caso em tela.
A administração no seu todo tem que deixar de lado essas “pieguices” políticas partidárias que não levar a erguer nada para a sociedade. Tem que pensar grande.
Há dias vi a imagem de depredação da futura escola de música do município. É uma tristeza ver o dinheiro público jogado às traças! Simplesmente, porque não fui “eu” que fiz! Vamos continuar provincianos?! Cadê a preservação?
Sempre tenho contextualizado que aqui há algum problema em consignar-se politicamente como fosse um ideal casual, sem envolver expectativa de um compromisso de futuro?
Mesmo assim, nos atrevemos esperar, dando tempo ao tempo.
Todavia, o histórico do antepassado sempre foi réu confesso. Especialmente, na política, palavras pronunciadas e as oportunidades perdidas.
Sabe por quê? Cometem mais pecados, contrariando princípios e costumes e desprezando os valores de condutas comportamentais. Assim, é a amostragem do percentual maior do homem público brasileiro.
(“”) Muitas vezes, o inacreditável vale para a multidão / mais do que o verdadeiro, e é mais acreditável. É desanimador!
Na estrutura do governo municipal tem muitas gentes amofinadas, embora sendo figuras ilustrativas para certas funções.
Para acalmá-los, abordo o que Aristóteles disse: (“”) Há apenas uma maneira de evitar críticas: não faça nada, não diga nada, e não seja nada.
Muito obrigado. Tenham um bom final de semana!
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