Escarafunchando para encontrar a razão do empreguismo de vocábulo como o (inglês) na língua portuguesa, faz lembrar quando defendi o tema de minha (monografia): A Infiltração do estrangeirismo em nosso idioma.
Parece que o brasileiro já nasceu com o preconceito de não gostar da língua vernácula de nossa origem pela qual aprendemos a articular e movimentar.
Entendemos: que é conduzida por um sistema de diferente formas e significados e de seus entrelaçamentos verbais.
Já o inglês, dos sinais ortográficos, somente o ponto para indicar uma pausa total da frase. Os demais não são obrigatórios.
Cujo tema faz recordar o saudoso “Chacrinha”, que sempre anunciava como bordão no seu programa de televisão “Nada se cria, tudo se copia” ...
E olhe, há um monte de estudantes que se diz dominar o inglês; mas o número é pouquíssimo; embora, na escola, está grade curricular, onde deveria ser o latim de onde veio a origem da língua pátria sonorizada em conto e verso por Olavo Bilac.
Os demais são no decoreba mesmo. Escreve e ler de qualquer jeito. Já o português tem a gramática normativa onde se usa as normas: padrão, não padrão e culta.
Na realidade, a língua portuguesa é muito difícil...Suas regras causam muita confusão...
Visto que no inglês, os verbos não variam tanto ou que a gramática é mais simples. Toda propaganda de chamamento comercial e social as legendas e status, estão lá estampadas nos quadriláteros na terrinha e solo brasileiro...
Fashion> moda; Fast food> comida rápida; Feedback> comentário; Merchandising> negociante; Outdoor> ao ar livre e Workshop> oficina; Webinar> seminário gravado.
Prazerosamente, usam, e muita das vezes não sabem expressar-se por meio da escrita e da pronúncia.
O avanço tecnológico na área da informática, os estudantes com restrição de poucos, estão, ainda, desguarnecidos de conhecimento linguístico e contrapondo ao passando, quando subjetivamente se escrevia um texto com a obrigação de interpretá-lo.
No momento atual deitam e rolam em cima de recursos e/ou atalhos: Ctrl(C) com o Ctrl(V) do PC... colou o assunto determinado, está prontinho o trabalho... não muda nada que nele se contém.
Se os docentes rejeitarem tudo isso, é muito provável que o professor (a) deixe de lecionar porque o contraditório é grande por parte do educando e de seus próprios responsáveis.
(...) Chama-se analfabetismo funcional?
- São aulistas que embora saibam reconhecer letras e números, são incapazes de compreender textos simples, bem como realizar operações matemáticas, mas elaboradas possíveis.
Estatisticamente, para tristeza de futuro, 50% dos discentes não leem livros, textos, obras literárias por não saber explicitar seu conteúdo...
Assim mesmo, conclui o curso e vai para o mercado de trabalho.
Para consubstanciar: conheci dois profissionais que se sentaram defronte um ao outro, para responder uma planilha de indagação...
A pergunta era: Qual a culminância do projeto?
Por surpresa, um olhou para o outro e disse: “vamos mudar o cardápio, tirando algumas frutas, como maçã, pera, kiwi, manga etc (sic).
Onde deveria conter o ponto mais importante, definindo o que é mais relevante dentro daquela estrutura interpretada para aquela finalidade...
Foram para o figurado (comilança) ato de comer muito...prevendo um custo benefício menor.
Felizmente, alguém da área os corrigiu antes de cometer tamanha barbaridade. Cadê a qualidade do aprendizado?
“O mundo da linguagem, sem o mundo da prática é um mundo vazio” (Kim).
(“”) Educação é aquilo que a maior parte das pessoas recebe, muitas transmitem e poucos possuem.
Tchau, estou indo.
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