Olha lá, bicho, que sirigaita, que mulherão ali no ponto de ônibus! Isso mesmo. Acolá na rua Ceará entre Getúlio Vargas e Dorgival Pinheiro - dois malandros papeando essa linguagem com gosto prosaica.
Ela com uma calça muito justa, bem apertada ao ponto de asfixiar a “perseguida” se dependesse de ar. Que maldade!
Rebolando aquela culatra de responsa, parecendo uma TANAJURA desfilando num galho de uma gameleira, do gênero fícus. Não tem assaltante que aguente!
Conduzia uma bolsa pendurada de papelão modelo grife sofisticada, trazendo objetos pessoais, é claro, com uma finalidade fim.
Se a história não for inusitada, de qualquer maneira é uma circunstância fora do comum ou corriqueiramente falando.
O relato do fato foi vivido pela personagem - estava naquelas imediações segurando nas mãos a sacola muito bem trabalhada, chamando realmente a atenção de quem a avistava.
Em dado momento, passa um malandro, encosta na distinta, e diz: dar-me a sacola bruaca? Faz a menção de puxar uma arma; arranca na marra e sai correndo...
A abiscoitada começa a gesticular e gritar! Traga minhas fezes ladrão?! Traga minhas fezes ladrão?! (sic). Com o impacto,começou a chorar! E contar sua história triste e melancólica para os presentes.
(“”) Dizendo: que é uma viúva nova com todo o frescor, pois seu falecido esposo partiu uns três meses atrás... e o miserável do delinquente ainda me chama de imprestável; somente um “zé ruela” daquele pode dizer isso de mim...
Desta feita, foi fazer um check-up de saúde depois de todo o abalo que viveu nesses últimos anos com os males de seu inestimável adormecido.
Aludindo de um problema de intestino preso; então o médico pediu exames de fezes com três amostras; com muita dificuldade colheu concomitantemente com a urina.
Preparou-se para ir ao laboratório, colocando os materiais dentro da sacola que o ladrão pensou que tinha objetos de valores, levando-a acintosamente.
Que tinha passado um mês se ajeitando para esse momento, comendo muito mamão, ameixas secas, manga, banana-nanica e outras...
Deu no que deu! Quando a muvuca popular se reuniu, ainda se ouve certas gaiatices: “Se essas fezes fossem de pobre era bosta-pura” – como é de pessoa aquinhoada é “cocô” e tem cheiro de inhaca de cavalo e do outro, catinga mesmo! Até nisso há diferença?!
Se decepção matasse – evidentemente, o gatuno deve ter aproveitado somente a sacola, porque o resto foi um dissabor de empreitada.
Essa é a situação que se vive hoje; sem ter para quem apelar; o recomendável é se prevenir sem desejo próprio...
Por acaso, está sujeito encontrar (assaltantes e bandidos) de toda a “laia” no percurso de sua caminhada.
Neste caso foi à viúva, pode ser o viúvo, o casal, o idoso, os jovens, os deficientes, os religiosos e autoridades. Enfim, todos estão predispostos a amargar todos esses constrangimentos. Se não morrer!
Mas para tudo existe um calmante como palavras de consolos, orações, poesias, contos, como SALOMÃO deixou para posteridade um de seus pensamentos:
“O Senhor derruba a casa do orgulhoso, mas mantém intactos os limites da propriedade da VIÚVA”... Experiência do velho MOISÉS!
É por isso que muitas delas são afoitas e libidinosas para o complemento dos anseios de viúves! Por sinal, é capaz de causar pruridos! Ei!.. Cobra que não anda não encontra cacete.
Como cita os ditos populares: “Viúva é igual lenha verde: chora, mas pega fogo”.
PS:
Parabéns, Imperatriz!, pelos 164 ANOS de existência, que as promessas te contemplem... tão poderoso como o desejo é, cada desejo, infelizmente, é uma mentira.
Você não merece!
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