Nelson Bandeira
Que beleza! É característica da pessoa. Induz o homem à percepção de prazer ou satisfação. Já o macho tem prazo de validade. A mulher, não.
Ela não depende de ereção; já o homem ainda é atormentado pelo diabetes, pela próstata, pressão alta, cadeia hormonal mais feminina que masculina, tudo atormenta o peste.
A parceira, não. Embora sinta alguma coisa, não demonstra. O reboco da estética esconde tudo de negativo exposto na feição, demonstrando sempre o selo “preguiça do amor”.
A fêmea não tem prazo de validade, tem uma propriedade como se fosse um anunciado particular ou argumento dedutivo.
Vamos ater-nos no dedutivo.
Mulher são como bonecas, você pode vesti-las, desvesti-las, pode brincar com elas, tratá-las como princesas. Também pode maltratá-las e finalmente jogá-las fora quando não forem mais úteis para você.
Mas lembre-se: homem que é homem não brinca de boneca.
Chega de dizer: eu quero, está na hora de gritar: eu posso!
Embora sabendo que desejar com o corpo, com o coração, com o espírito, o espírito que leva, que puxa de encontro a você.
São apetitosas quando na flor da idade; debochadas, validade com selo de segurança, que desperta o apetite para os cobiçosos.
Depois de titularizadas (coroas), considerando-se curtidas e preservadas com as regras, maturadas, deixando o pelego do idoso, comungando amargamente como sabor do supérfluo... Hoje as consequências corporais não permitem mais enfrentar uma “perseguida”.
A sexualidade da mulher é hilariante como uma cabaça. Se mergulhar na água, borbulha, enche até a tampa. Já o pedaço reprodutor do homem morreu para o trabalho da satisfação, servindo somente para secar a velha bexiga. Triste! Muito triste!
Puff! Puff! Só lembranças e nada mais. Está mais arriado do que rabo de ovelha. Somente uma prótese pode garantir alguma coisa. Está comendo e engolindo o azulão como farinha sem nem fazer careta. Aguenta, coração!
Não fique depressivo, não. Sabe por quê? Muitas divergências podem ser resolvidas entre lençóis.
Que este domingo seja de reflexão.
Edição Nº 14973
Mulher não tem prazo de validade
Nelson Bandeira
Comentários