
O mentiroso por vezes nem se dá conta que está mentindo. (“”) Que vantagem têm os mentirosos? A de não serem acreditados quando dizem a verdade.
Meses atrás fui convidado a fazer parte de uma caravana de pescadores, caçadores e tantos outros das mesmas espécies, para irmos pescar no Rio Farinha, localizado na BR-230, no Sul do Maranhão – próximo a Carolina.
Por curiosidade, aceitei o convite e seguimos para aquele misterioso rio que corre por um caminho de rochas – tem paisagens muito interessantes: cachoeiras e os atrativos da flora e fauna presentes.
Olha! Fazia muito tempo que não avistava um bando de “araras” sobrevoando e aninhadas nos existentes rochedos daquela região de ambientes próprios de seres vivos.
O caminho foi uma estrada vicinal até chegarmos à residência de um morador que vive sozinho naquelas brenhas; inclusive, sobrevive da pesca e de mostrar os locais apropriados para a prática deste entretenimento.
O primeiro enredo veio logo no momento do deguste de um café feito pelo protagonista, ou seja, o “guia” de nossa aventurada pescaria; assegurando que ali é um lugar muito piscoso – tem caranhas de mais de 30 quilos – os pescadores ficaram muito entusiasmados pelo que ouviram.
Seguimos rio acima; canoas motorizada com a famosa rabeta, até o local escolhido pelo acompanhante; por sinal muito bonito; levantamos logo o barracão para depois pescar.
Nesse ínterim, o guiador começou a jogar palavras fora; contando para o grupo que ele já assistiu muitos causos ocorridos naquela região. Um deles à noite, quando foi esticar um “espinhel” para fisgar esses peixes de característica e de dentes caninos.
Mas aí veio a “mentira” mais cabeluda que já se ouviu contar: passando por certo local do leito daquele rio, segundo ele, deparou-se com uma cobra “sucuri” enrolada numa palmeira nas suas margens sufocando uma capivara...
Então não pensou duas vezes: pegou o facão “rabo de galo” que carregava e dirigiu para o espaço da ocorrência; chegando lá, deu-lhe uma facãozada por baixo da cabeça da serpente até conseguir liberar o animal de suas presas.
O cruel da estória foi que quando praticou o ato, a cobra deu um arrocho tão grande naquele arbusto que o palmito espirrou pelo olho da palmeira. Pense num aperto!
Isso foi contado no dia seguinte; o lugar do acampamento tinha tanto mosquito maruim que não podia nem abrir a boca... com essa farsa, arrumamos as tralhas e voltamos pra casa com o saco vazio.
Depois dessa patacoada, ainda teve a ousadia descabida em dizer: “O inimigo de Deus é descrito na Bíblia como o pai da MENTIRA”.
Mas o Senhor odeia os lábios mentirosos... vamos procurar outro rio com menos falsidade e/ou afirmação contraria à verdade.
Criatura, onde tu aprendeste a mentir desse jeito? Fez um curso foi? Não se obteve a resposta.
Tenha um ótimo final de semana!
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