Vamos nos apoiar no genérico termo de que a loucura é doidice inconsequente. Para isso, temos que entender o que explica a psicologia para sedimentar este caso.
“É o estudo científico dos processos mentais e do comportamento do ser humano”.
Decifrado isso, vamos ao fato e o que nos interessa na abordagem deste comentário.
Não é nada inusitado, não, ou seja, daquilo que não é usual, frequente... Mas é loucura mesmo!
Bom. Fui ao aeroporto local marcar uma passagem. No caminho encontrei uma pessoa demonstrando o seu grau de insanidade pelo que ia fazendo.
Trajava um bermudão sujo, chapéu na cabeça, barba bem crescida, de óculos escuros, com um pedaço de corda na mão, acompanhado de uma cadela.
Em alguns minutos, o dito cujo chegou à estação do aeroporto. Aí, eu me perguntei: por que todo doido sempre anda acompanhado de cachorros?
Observe bem que o animal em tela demonstra ter por ele maior carinho e admiração, e olhe que o cão não recebe do alucinado nenhum tratamento especial, senão os tiques da própria loucura.
É verdade que o doido de que estamos nos referindo apresentava acentuado problema mental com o comportamento anormal.
Era latente o seu estado de paranoia e a esquizofrenia, na praticidade de que tudo que faz é inconsciente.
Nesse ínterim, o doido chega ao balcão de uma das empresas aéreas, ainda, com pouco fluxo de passageiro, com um boletim informativo na mão. Chega para a atendente e diz:
- Quero marcar minha passagem.
A atendente, reconhecendo o seu estado de distúrbio, prevenindo-se de qualquer reação por parte dele, responde:
- Para onde o senhor vai?
Imediatamente disse: “Para o Iraque”.
“Mas nós não temos avião pra lá”, respondeu a atendente.
Retrucou dizendo que tinha uma missão muito importante para resolver. Até a ideia do doido é conflitante!
Para acalmar sua fúria, a atendente disse que ele voltasse à noite... O avião só chegava neste horário.
“Tudo bem, à noite estarei aqui juntamente com meu cachorro. A missão é perigosa”, concluiu.
Encaixando todos esses fatos, o mundo anda fumaçando de guerra e outras tantas violências, que até doido usa o mal como atitude, tudo em oposição à virtude. As pessoas más são diferentes.
Encerro este texto com um provérbio africano: “Há muita gente infeliz por não tolerar com resignação a sua própria insignificância”.
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