Quando mensuramos e legendamos “LEMBRANÇAS E NADA MAIS”, nos faz lembrar do passado não tão distante, dos clubes sociais como Juçara, Tocantins e Araçagi.
Naquela ocasião, a gurizada se animava para os antigos vesperais realizadas pelas bem lembradas casas de diversões.
Eram os memoráveis “Carnavais” divertidos pela sociedade que ainda não era contaminada pelos estresses contemporâneos (tempos atuais); os comportamentos posteriores (do depois), as saudações convidativas vinham nos rostos e nos semblantes das pessoas.
Aqui não existe mais a titularidade do “Zé Pereira” – quem não conhece esses bordões carnavalescos? Pois foi o aceno para o nascimento do tríduo momesco de Rua no Brasil, há  quase 150 anos!
No calendário brasileiro são momentos de distrações durante três dias sucessivos que precedem a quarta-feira de Cinzas.
Como a nossa destemperada cidade, é um Deus no acuda para fazer um movimento especificamente público, por falta de verba, segundo comentários...
A Secretaria de Cultura faz das tripas coração e trabalha para que essas festanças não deixem de acontecer. Talvez a falta de planejamento anual cause esse tipo de coisa.
Aliás, aqui nunca teve tradição nem de padroeiro (a), santo (a)...  pelo jeito, suas parições foram cheios de anomalias.
Como falta de fatos, lendas, ritos, usos, costumes etc., de geração para geração; com essas ausências, o consensual é procurar um “canto” para proceder às suas meditações e mortificações espirituais.
Até porque religiosamente a igreja considera essa folia como os prazeres da “carne” – o vocábulo que designa essas festanças de carnaval vem do latim (carna vale), que significa dizer “adeus à carne”. O regabofe é grande!
Sempre digo que aqui na terrinha existem pressentimentos inesperados; aliada a tendência, gesto, fundada possivelmente na valorização demasiada do passado, mas como proposta, encalha-se momentaneamente para suprir a carência desses folguedos.
Como se estivesse recuperando o “saudosismo” daqueles tempos e, diga-se de passagem, bem lembrado e insinuado.
Num belo bate-papo sobre justamente aos antigos carnavais, um ouvinte solta essa: Você ouviu falar, inclusive, está sendo anunciado que a antiga Pizzaria Don Vito vai fazer três matinês direcionadas somente para a garotada?
Olha! Foi a paráfrase de todos - seria uma boa opção para os pais levarem seus filhos para se divertirem, tanto faz, na casa citada como em outra qualquer se tiver a criatividade de assim fazê-lo, desde que expire segurança e qualidade.
Arrematando a contextualização: como a saudade fica impregnada na alma, não morre nunca, sempre tem um toque de sensibilidade sobre a satisfação de vê-la continuar.
Como convivemos num verdadeiro “anonimato” social, por que não dizer: “Tem gente que gosta tanto de carnaval, que vive o ano inteiro de máscara”.
Muita paz e segurança durante a folia momesca.