Essa é de lascar! Pobre é um animal. Além de não ter nada, quando acoita algo passa a mostrar que possui alguma coisa de valor.

Tudo isso aconteceu por ali por perto do lugarejo de Saco das Almas, no Estado do Maranhão. O miserável escondeu uma dentadura de seu avô que tinha um “dente de ouro” após seu falecimento.

Com o passar dos tempos e depois de arrumar uns trocados, palavreou os serviços com um dentista profissional com o intento de implantar na sua boquinha o surrupiado dente num consultório da “capitá” (sic) de São Luís.

E assim o fez: Com aquele sentimento humano que se caracteriza pela vontade de possuir tudo que admira para si próprio, ou seja, a ganância de ter.

“Como diz o ditado popular: (““) Arquivo de pobre é um prego na parede.”

Não deu outra: O dentista (raposa velha) que realiza bem suas funções. Há muito a esperar; um dos dentes do abobalhado começou a doer. Então, correu e foi ao mesmo cirurgião rever essa contração dentária.

Chegando lá, o baqueteado especialista começou a examinar a boca do inditoso cliente. Com um “martelinho” que não é de ouro, mas de aço inoxidável, batendo em vários dentes para saber de fato qual estava dolorido...

Em dado momento, o cliente gritou: Ai! Ai!... Há! Falou o cirurgião-dentista. Esse é o perturbador?! (“”) Vamos providenciar sua extração para nunca mais desassossegar meu bondoso paciente (sic), afirmando o diagnosticador.

O odontólogo em motivação é da moda antiga. Prima muita pela dieta o sossego, sem dispor de grandes esforços físicos para evitar qualquer contratempo sobre arrancadura de dentes, especialmente.

É aquela história: ... galinha só aparece na mesa de pobre quando um dos dois está doente... corre realmente um bicho!

Entretanto, o profissional dentário tirou o dente similar que pressupunha estava trazendo desconforto para o seu paciente.

Depois de feito o processo de assepsia bucal e despachando-o doente para casa fazendo as seguintes recomendações:

(“”) Daqui umas três horas os sintomas da anestesia vai passar. Portanto, coloque na boca água dissolvida com sal e fazer constantemente um tipo de bochecho e não olhar diretamente para espelho...

Pode provocar um sintoma hemorrágico se espiar o que foi feito na sua boca.

Tempo foi passando e o dente começou a doer novamente. Não se conformando foi obrigado a ver no espelho o que o dentista tinha feito com seu desperdiçado “molar”?...

Por surpresa, o dente arrancado foi realmente o de “ouro o canino” que seu avô deixou na sua dentadura. áHáHá! meu amigo. O cabra ficou danado que só a peste!...

Correu no consultório do abençoado dentista... derramou um balde cheio de dentes de todas as espécies...mas, o de ouro já tinha sido encaminhado a ourivesaria da rua Grande... Ah! Dr. Jesus! “Homi” (sic) cadê meu dente?

Meu inconformado paciente: nem tudo que reluz é ouro? Portanto vá ao garimpo atrás de “pepitas”? Até porque o que tinha é objeto de furto vindo da boca de seu avô? Isso não é razoável!

Lembre-se: Quem tem boca vai ao dentista. Pelo visto o seu “vovô” foi sepultado desdentado? Não fique com esse sentimento de aflição não!

Assista à novela das seis (NOVO MUNDO) para saber como os “rapinadores” de ouro fizeram na descoberta dessas Terras Brasis surripiados até hoje ($$$$). Que o diga a “Lava Jato”.

P.S. O hábito de ler. Estimula a memoria. Aonde as ideias vão além do óbvio. Nada como o Tempo: O Jornal “O Progresso” nos coloca a par das notícias e que não apresenta diferença em relação a outro – equivalente em levar a informação ao seu leitor...

Parabéns! Pelos 47 anos de histórias e transparência.

Relaxe... é final de semana.