Para se entender esse amontoado de arame farpado, chamado previdência social, pergunta-se: o que é ilusionismo? Não é nada mais e nada menos que: “A arte performativa (e: “eu juro que não faço”) e tem como objetivo deleitar-se do sagrado direito do trabalhador, dando a ilusão do que foi adquirido e que é impossível de ser reconhecido”.
Sabe por quê? Porque as coisas sérias deste país são regidas por medidas provisórias, ignorando leis, tratando as pessoas de forma inadequada, incorreta, ilícita e desdenhosa.
Quando se sabe que a medida é somente editada em casos de relevâncias e urgência. Para os governantes - “provisória” é o predomínio dos medíocres, abana-mosca, morosidade, como vítima-produto do cotidiano persuadindo a paciência e tolerância da sociedade laboral.
No ano de 1923, com a lei Elói Chaves, mãe da previdência social brasileira, na forma de pensão e caixas de aposentadorias, com a visibilidade de tornar-se realidade. De lá pra cá, virou uma “cocha de retalho” em detrimento ao trabalhador e aposentado.
(*) A tão malfadada presidenta passou sua juventude ainda estudante, líder, exilada em outros países, cujo desfecho veio de seu puro desequilíbrio ao ponto de arraigar no seu coração o verdadeiro espírito de judiação, fazer e causar o mal. E ainda tenta passar sua imagem para a sociedade de pura solidariedade diante da intempestividade humanitária.
Tudo que vem beneficiar o trabalhador/operário, o tom e a ressonância é sempre essa:
A caixa da previdência vai quebrar, vai desmantelar os ajustes fiscais do governo; no momento que os aposentados e candidatos conseguem chegar ao ápice do reconhecimento dos direitos; o paradoxo dos adquirentes é desconhecê-los frontalmente o sagrado amparo constitucional.
O governo republicano do Brasil faz lembrar-se de uma passagem bíblica: “Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino dos céus?” Não vos enganeis. Como os teólogos eram versáteis!
Aí sim! Deveria emitir uma medida provisória propriamente bíblica, substituindo o vocábulo “injusto” por “penalizados pelo trabalho” inserindo no texto recomendado. E o veto? “Não vale a pena gritar, a defraudação oposta aos beneficiados está cada vez mais se distanciando”... Será por força de medidas extemporâneas?! Talvez.
Coitados dos aposentados e pretendentes... o governo sinaliza sem qualidade suas ideias cotidianas tão acabrunhadas, coléricas, encaramujadas, sequenciando o deboche à aposentadoria, de que ainda está bem (bonito) com a idade de 85 + 35 anos. Fique calmo, que vais receber um auxílio menosprezativo, para a alegria da previdência e daqueles que não dependem desses miseráveis reconhecimentos.
Estes pacientes previdenciários estão a caminho do “desprezo” do que receber o valor merecido ao longo de sua carreira: deixar de trabalhar ativamente para passar a última etapa de sua vida de maneira descansada e livre. O comunismo é assim mesmo (abolição da propriedade privada).
A mandatária da nação brasileira, “autodidata” no mundo das enganações; uma coisa ela aprendeu quando estava no exílio: aperfeiçoamento do latim veta “proíbo”, na primeira pessoa do singular do presente do indicativo de “votãre” (vetar, proibir)... PhD na emissão de atos e medidas provisórias.
Na sua filosofia juntamente com seus comparsas, barbados e barbudos, é a seguinte: “O homem, pois quando é quando criança anda de quatro (engatinhando), o adulto, usa das pernas para andar e, quando velho usa três com a bengala”... O que é que quanto mais a gente perde, com mais a gente fica? Somente o sono e insônia, como resposta.
Durma mais! A previdência continua fechada para você, porque a última etapa de sua vida (descansar) está mais difícil de viver com o resultado de seu trabalho. Pobre do Trabalhador!
Para se aposentar tem que nascer com a chupeta na boca, bigode e trabalhar com as mãos e os joelhos no chão, para ver se chega lá ante que a morte lhes separe para sempre desse direito.
A sensação que se tem: “Sentimento desagradável relacionado com o receio da desonra ou do ridículo”... Falta de valor pessoal.
No mundo contemporâneo: a vitória ou derrota pertencem a Deus, a nós cabe somente a luta.
Hoje o trabalhador tem que se apegar com as ações milagrosas: Ó DEUS!... O meu futuro aposento está em suas mãos. Tu és minha previdência que diriges a imprevisibilidade do descanso da minha vida.
Muita luz e glória para todos!
Edição Nº 15360
Ilusionismo previdenciário
Nelson Bandeira
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