O quadro fotogênico não é dos melhores. Nas ruas ou no “miolo” do centro da cidade, sempre tem um “hóspede de calçada”; é o retrato dilacerante do alcoolismo, transformando-se num farrapo humano...
Nenhuma autoridade governamental, secretarias, instituições de serviços, se sensibilizam, pelo menos, de entender que esta situação é caracterizada de saúde pública.
Segundo a Lei nº 8.080/1990, no seu Art. 2º - “A saúde é direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício”.
Não! O que mais se ouve no rádio e televisão e nos demais meios de comunicação, são propagandas e propostas prematuras, para ludibriar e/ou empurrar com a barriga, os problemas pra frente... Como verdadeiros “bons-mocismos”...
Além da conta, surgem campanhas, principalmente, nesta época, próximo às eleições... São tantas gentes caridosas, eivadas e ilusionadas por dentro, verberando a dissimulação dos sentimentos alheios com o pressuposto do bem-estar... (bravatas) - uma das dores mais cruéis que se pode sentir.
Aqueles que estão jogados nas vias públicas, são gentes, que carregam por força do destino a cruz da desilusão... Pobre-diabo um Zé-ninguém; desimportante para as administrações altamente estática abatida de suas próprias atitudes.
O que mais maltrata a dignidade humana são ELAS, trazendo a tiracolo (crianças inocentes), geradas e vinda ao mundo, para serem criadas e alimentadas nesses desalentos recantos escuros e úmidos... Distante do olhar social das autoridades públicas.
Atualmente, os animais irracionais são mais vistos e cuidados do que o ser humano... Não porque os bichos não merecessem as atenções necessárias, não! Todos têm vidas...
Um que procede da razão (racional) e o outro que não pertence do raciocínio (irracional); limitando-se a essas diferenciações e, cada uma, com sua devida importância... Primeira, são pessoas que vive à margem do abandono.
Como definir: ocasião favorável ensejo e conveniência? A resposta não é nenhuma dizima periódica... É simplesmente, falta de oportunidade chance... Mas, no entanto, continuam sendo vítimas da sacrificação de um desígnio mal orientado e conduzido.
O que falta é corrigir-se do apego ao materialismo e do desequilíbrio espiritual... Fazer autoavaliação de valores, e conscientizar-se que a dignidade humana tem o seu próprio respeito, embora, disponibilizados nas sarjetas.
Não é possível falar em futuro da humanidade sem fraternidade... Infelizmente, esse adverbio de modo, veio para desmitificar a consciência de que está tudo bem com nosso semelhante...
Todos têm família ou terão no futuro... Pensem juntos...
O tempo, ah! Ele não para, não espera e nem muda, passa veloz e não dá uma segunda chance..., e nós passamos com ele..., não existe retorno no tempo e nem haverá outra oportunidade.
Enquanto há vida, há esperança... Feliz Final de Semana!
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