Segundo a concepção quanto aos embaraços na área econômica que gera em torno de todos os prestadores de serviços e o comércio em geral – Imperatriz não é diferente no que concernem aos meios de transportes interestaduais.

Por via área, o intercâmbio para São Luís ficou complicado, especialmente, à noite. A viação que fazia esse voo saiu por completo dessa região. E, além de tudo, não se tem um representante no âmbito federal que defenda os interesses da cidade nesse ínterim.

Os custos das passagens estão custando valores altíssimos para um voo de quarenta e cinco minutos. Preços baixos, só quando tem algumas promoções - tem que ficar de vigia diuturnamente para conseguir.

O jeito é fazer esse itinerário de ÔNIBUS em estradas que se encontram danificados pela falta de manutenção, correndo os riscos de acidentes terrestres.

Fazendo este percurso de Imperatriz/São Luís, num coletivo LEITO de umas dessas empresas, ao chegar a Açailândia, o motorista detectou que um dos pneus estava vazio.

Por causa disso, se dirigiu para uma borracharia local onde a ferramenta é através de parafusadeira elétrica, sem ser necessário usar chaves manuais para procedimento desse trabalho – tornando-se essa atividade mais ágil.

Assistindo todo esse trabalho, o borracheiro sai debaixo do veículo, e fala sem pedir reservas e nem segredos...

(...) Quando acontecem acidentes nos rumos destinados, a empresa coloca culpabilidade nos motoristas e na verdade não o é. Sabe por quê? Porque os pneus que são usados nesses tipos de transportes são todos “recauchutados”. Pode?!

Resumindo: aproveita a estrutura resistente do pneu gasto (liso), desde que esta esteja em boas condições e ganha resistência.

Diante de uma situação imprevista – use o cinto de segurança, apesar de muitas pessoas esquecerem, ele é obrigatório também no transporte coletivo rodoviário.

Outra coisa que nos chamou atenção foi a falta dos batedores que antigamente escoltavam esses veículos – agora, não tem mais, talvez para economizar despesas. É o mote para justificar essa ausência.

Em síntese, as estradas estão quase impraticáveis; os quebra-molas sem sinalizações; se motoristas dormirem nos volantes é acidente na certa; enfim, é um tormento fazer essa rota para capital do Estado do Maranhão.

A nossa querida e desmilinguida Imperatriz, reduziram e tiram voos; o trem de passageiro, que devia fazer pelo menos uma vez por semana, transformou-se improvável; já tiraram até o Bispo; os órgãos fiscalizadores estão todos engessados – simplesmente, pela falta de vontade política.

Ó Papa Francisco! Tenha piedade de nós, livrai-nos dos perseguidores desses malefícios sociais.

Mas não custa nada sonhar no mundo do anonimato: “Felicidades não é um destino, é uma viagem.”

Como estamos viajando aproximadamente 164 anos, vamos mergulhar nessa magia... talvez, por meio de rituais, feitiços, orações ou invocações - é possível conseguirmos dias melhores.

Que Deus nos proteja durante essa viagem.

Feliz domingo!