No antepassado, sempre ilustrou características de uso, tradição e comportamento frequentes, sem interesse de mudança - preservando os mesmos hábitos encentrais com muita firmeza.
Deparei-me com uma senhora devidamente sentada numa cadeira de macarrão, tipo preguiçosa, bem à vontade, vendendo seus congêneres na feira livre e liberta.
Por demonstra-se uma pessoa idosa e obesa, a estrutura física requeria ficar equilibrada numa condição firme.
Mesmo assim, negociando seus produtos no comércio informal. Bem próximo de seu assento, tinha um “galo” amarrado pelos pés, destinado à venda.
Já se aproximava das 07 horas da manhã, quando o galo estufou o peito e começou a cantar para fazer o sol nascer – encerrando, deu aquele cocoricar de satisfação!
A senhora olhou para ele e disse: “Agora, safado, que estais acordando”?! Tu não foste criado para cantar fora de hora!
Especialmente, com desafio e tradição desse tipo, é que chama a atenção do curioso, além do converseiro tipicamente da roça.
Alguém conhecido da senhora/feirante perguntou como estava o “Ciço Galinha”. Tendo respondido: que estava todo entrevado de uma congestão que teve (paralisou uma banda do corpo), hoje conhecido como AVC.
Com sua sabedoria do campo, dizia que: “Muitas coisas fazem mal só porque as pessoas acreditam que elas fazem mal.”
Mas nunca faltou a cura através da medicina caipira, até porque nas épocas remotas a medicina profissional era de difícil acesso – tinha que se virar com a tipicamente caseira.
Na época, tanto que as receitas prescritas tinha como: chás, lambedores, garrafadas, unguentos, purgantes... Sempre o resultado era tiro e queda!
Para certas situações aplicava-se: para picada de maribondo (folha de pimenta); problemas renais (folha de abacateiro); tosse e catarro (sumo de malva com mel); hemorragias (água de arroz adocicado ou chá da folha de pitomba); convulsões (sumo de arruda).
O negócio tinha uma finalidade: “Extirpar o mal que o fazia sofrer.”
Analisando o contexto: está embutido o “empirismo”, como movimento que acredita nas experiências como únicas, e são essas experimentações que formam ideias.
Pela qual a inteligência é a única habilidade de evitar os erros, é adquirindo experiência; mas a única maneira de adquirir experiência é comentando erros.
Reflexão: “Não acabe um relacionamento por pouca coisa, procure saber da verdade primeiro”.
Tenha um ótimo domingo!