Basta um interesse à toa, em qualquer direção, e tudo vai por água abaixo, ou seja, à bancarrota, mergulhado na implícita insolência.
Quem diria que o futebol brasileiro, uma das artes tradicionais do nosso molejo tropical, que encantou o mundo, serviu de letra para samba enredo, de gênero lírico para poesia, chegasse a este ponto.
Atualmente, essa arte que deixou o mundo boquiaberto por cinco vezes vive se desmanchando igualzinho a cofo velho, pelos fundos, angustiado pelos mais insignificantes adversários.
Quem diria que a CBF transformou-se de sua verdadeira finalidade em uma banca de negócio e de interesses escusos.
Quem diria que nossos celeiros de craques, de profissionais de primeira grandeza no mundo econômico, entrassem em campo sem um líder nato, como em outras épocas tivemos, como Rivelino, Gérson, Zito, Carlos Alberto, Bellini, Zico e tantos outros.
Quem diria que a Confederação Brasileira de Futebol indicasse um técnico com mais de 85% de rejeição da torcida brasileira! E sem ter os requisitos necessários, e por ter somente o perfil de durão com os seus comandados?!
Pelo conceito da dinastia da CBF, a indicação do técnico é por ser uma pessoa rigorosa, severa, com questionadores e com a imprensa... Cuja maior característica está mais para adestrador do que técnico.
Por tudo isso, o técnico designado para preparar a seleção para a Copa de 2018 não demonstrou nem demonstra o papel de exercer maior influência sobre o time, ou na equipe. Está sinalizando que a vaca vai para o brejo novamente.
A Granja Comary, como hotel de sete estrelas, precisa de guardas bem treinados, dado à sua luxuosidade intempestiva, e de uma pessoa gabaritada como bom disciplinador... Seria uma ótima escolha, e não um técnico!
Tudo tem que ter a primeira vez. Em casa levou uma "surra" da seleção alemã; agora a seleção brasileira, pelo andar da carruagem, vai sair reprovada nas disputas das eliminatórias para 2018.
Selando, assim, sua total fragilidade, incapacidade, de igualar-se com as outras seleções do mundo, estas bem preparadas para quaisquer embates. Vamos esperar para crer!
Mas o dito cujo é admirador de provérbios africanos, tem guardado e bem guardado a seguinte leitura: "Nunca se esqueçam das lições aprendidas na dor".
Os técnicos gaúchos vão deixar seus nomes no píncaro da glória; a surra estrondosa e inesquecível que se levou; pela primeira vez e pelo jeito que a coisa vai, o Brasil terá complicação na corrida do vestibular para a próxima copa.
Mas os pampeiros têm como filosofia: "Faca não corta, pena não escreve, jogador não serve, perder pouco importa".
Louvado seja Deus! Estamos no mato sem cachorro.
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