Ah! Que saudade daquele lupanar! Do Bataclã da 010! Ali, sim, era uma casa com toda logística para os cabarezeiros carentes de dançarem uns belos "boleros" com as primas bem vestidas, esbanjando carinhos, embora com uma pitada do espírito cigano ($), mas valia a pena chegar até aquele "Ambiente da Luz Vermelha".
Faço este comentário para falar sobre o show do cantor Leonardo e Eduardo Costa, realizado no parque de exposição no dia 18/12/15, intitulado O CABARÉ.
Por mais que as pessoas sejam amigas daqueles que foram os atores desse evento, por sinal, muito grandioso, mas a organização ficou a desejar, muito a desejar.
O cenário, acústica, os adereços com seus efeitos de luzes, para os apresentadores, foram excelentes! Muito bem trabalhado, bem produzido, perdeu quem não foi. Esse é um gesto de reconhecer.
A espinha dorsal da crítica é totalmente benfazeja, porque houve pormenores agravantes, como: o setor de mesas, vendidas por um preço não tão barato assim; os que compraram ingresso invadiram o espaço e tomaram de conta, num momento que não tinha como mais corrigir.
Até o locutor do outro palco paralelo pediu que não fizesse aquilo, porque a organização ia tomar as providências; que não aconteceu, e por muita sorte os adquirentes ficaram na sua, ouvindo a música como pano de fundo: eu não sou cachorro não! Um bom calmante, por sinal.
Outro fato intrigante. Não vi uma guarnição da Polícia Militar, bombeiro, saúde, defesa civil, tudo funcionou à deriva do contraste legal.
A beleza da festa, as mulheres, bem produzidas, enfrentando uma fila quilométrica para fazer "xixi" - Meu Jesus! Que tanta ingratidão para com essas orquídeas que suavemente trazem no rosto seu sorriso, o seu bem-estar; o homem tem que aprender a reconhecer-lhes os valores que têm. Cadê os banheiros químicos?!
Vamos para Open Bar: na filosofia inglesa, é quando ocorre uma festa que a bebida é à vontade. Tudo bem! Agora, senhores organizadores, pelo valor da mesa, merecíamos uma coisa melhor, ao menos sua "Gold" estivesse gelada, para evitar um desarranjo intestinal menor do que o previsto... Haja imosec! Na época do saudoso proprietário e do bem lembrado "CACAU", o mocotó estava dizendo! Venha matar a fome!
Outro detalhe. Chegamos às 21h para entrar numa fila sem tamanho; a apresentação, pelo que foi vendido, seria a zero hora - só que não disseram que os cantores vieram para Imperatriz com o horário de "verão" com o horário daqui... é de lascar!
De tanto esperar, a "barriga" roncou! Pedimos um tira-gosto de carne de sol, salvo engano, com duas horas depois, chegou; vinha mais frio do que mão de gia... fizemos das mãos os talhares, talvez, a cozinha esqueceu de trazer ou comprar esses acessórios.
O senso do criticador desta matéria é totalmente construtivo... não é fazer por fazer. Quando envolve pessoas, tem que se ter as precauções devidas, até porque tudo hoje que contraria imputa em ressarcimento por danos morais... é uma farra sem limite para quem gosta desses pratos.
Para arrematar com os delírios da contraposição do mundo espiritual... CABARÉ! É tão somente lugar onde se servem bebidas e se dança - diversão noturna!
Faço da nostalgia a lembrança do Raimundo da Girica (em memória), que animava o ambiente noturno com seu saxofone, que frequentemente tinha espetáculos de variedades. Esse é o significado... Mas por que os maus intencionados só pensam... Naquilo?!...
PAZ E ALEGRIA A TODOS.
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