Para substantivar este fato tive que recorrer ao texto bíblico em “EZEQUIEL 12:2” (filho do homem, que vives no meio de uma casa rebelde). “Eles têm olhos para ver, mas não enxergam; têm ouvidos para ouvir, mas se negam a escutar.”
Ah! Ezequiel. Era um sacerdote da língua afiada; nascido junto ao rio Quebar, na terra dos caldeus – povo do oriente médio.
Fofoca! Significa dizer bisbilhotice, ti ti ti, é assim nos finais de semana; o gênero narrativo de ficção ou não, certo que a boataria do BAR da 15 campeia solto. É selva, gente! Exclamou um ex-aspirante.
Vamos limitar a exposição de fatos como este: A FOFOCA DO BARBADO – é um peixe de água doce e muito conhecido popularmente por este nome, como também peixe-moela.
As características mais marcantes são os barbilhões longos e achatados, tem o couro liso, cinza-azulado.
Por coincidência, ou não, chega ao bar um pescador mostrando um vídeo com a imagem do tamanho de um barbado capturado num espinhel de pesca; aliás, bem crescido, pesando uns cinco quilos.
Aí meu amigo, quem aparece? Um entendido em tudo, um verdadeiro artífice de muitas coisas, menos de pescaria. Daí surgiu a hesitação de que muita gente não come a carne do peixe-barbado. Por falar nisso, cozido é uma gostosura.
O quê? Foi quando o sabichão perguntou se alguém entendia os motivos de muitos consumidores não apreciarem a carne do barbado. Na realidade, ninguém sabia a causa dessa repugnância.
Apesar de tudo, começou a contar o que conhecia sobre o barbado. Perto da cidade de Itaguatins, hoje pertencente ao estado do Tocantins – tinha na época uma vila onde moravam várias pessoas “leprosas” ou com o mal de Lazaro, como seja.
Portanto, confessou: que um maléfico foi à vila que fica próxima ao rio Tocantins, separando o povoado através de um bonito “lago”, e falando para aquelas pessoas infectadas com o vírus da lepra que, se quisessem ficar curadas, tinham que fazer o seguinte procedimento.
“Capturar um peixe-barbado vivo, abrir a boca dele e cuspir dentro e soltar imediatamente ao rio”. O resultado é tiro e queda... a dor da doença não ia durar por muito tempo.
Para aguçar mais ainda a discussão, o agente do lero-lero perguntou para o então aspirante com profunda vivência de selva se tinha conhecimento do episódio. Respondeu verdejantemente que já tinha ouvido falar sobre o feito... ainda duvidam que URUBU não faça petisco de pequi!
Daqui a pouco vão dizer que peixe-barbado serve de alimento somente para “leprosário”. Mas se percebe que a história tem um formato de algo irreal, fábula e lendário. Como faz falta o professor OTA... com sua palmatória para corrigir mentiras?!
Estarrecido com as asneiras fofocadas... não troco o meu “ARRE ÉGUA”...pelo OKAY americanizado. 
Tenha um bom domingo, e que Deus afaste e dê trégua nessas línguas pecaminosas.