... O significado deste vocativo é  “VOLTAR”... Pra onde? Para a sala de aula... Olha seu menino! O que se ver nesses seletivos para se matricular é coisa de lascar!

Veja só: por acaso encontrei na porta de um colégio uma prova de conhecimentos gerais, onde tinha perguntas de português. Qual a função do Verbo? Conjugue o verbo amar no caso reto?...

Os nossos futuros formandos para o exercício de uma profissão que escolherá quando terminar o respectivo curso deu as seguintes respostas...

Primeiro:  (fv) ...se fez carne e habitou entre nós... Esse foi batizado com banho de cuia num desses igarapés da cidade suavemente puro. Só pode ter recebido biblicamente uma lavagem cerebral (João: 1:14)...

Mas, espantosamente, imaginou com sutileza as respostas. Sabe por que? Talvez saiba que o verbo exprimem ações, sentimentos, sensações, estado e fenômenos naturais, emitindo-se na conjugação... eu fiz, tu fizeste ele fez...

Outra belíssima resposta: sobre o verbo amar no caso reto: (eu, tu, ele...), o infitético lascou: eu retei / tu retaste / ele retou... e por aí a barbaridade continuou...aluno colegiado do estado...

Onde reto foi desde o nascimento do latim até a reforma lingüística verbo? Pra onde foi o atributo do adjetivo no itinerário reto?

Tudo que se relaciona com os sinônimos, como: vocábulo, dicção, palavra, termo voz, está na flutuosidade dos verbos, como o substantivo está para dar nomes aos seres e objetos – são determinantes nas mensagens.

As normas gramaticais da língua (português) são complicadas e, segui-las, mais ainda. Já o inglês tem 26 letras no alfabeto mas não tem sinais diacríticos (gráficos)...são os que confundem demais nossa língua, lembrando o que disse nosso poeta (Olavo Bilac)...

Última flor do Lácio, inculta e bela... Revelando-se ao dialeto português, como a última língua do latim vulgar...

Saindo do contexto da normatividade linguística e usando de uma expressão latina – grosso modo – ou seja, sem entrar em pormenores – vamos falar da língua dos feirantes do Mercadinho...

Lá sempre tem gente letrada misturada até o talo na morfologia (função da fala), assegurando que a palavra mais pronunciada é “trair” é tanto que os feirantes fazem no presente do indicativo (eu traio)... sem queixumes.

Nada de acanhação; segundo a mesma fonte, na politicagem se completam com o futuro do presente (eu trai-lo-ei)...  dando forma  modo e tempo. São os investigadores fonéticos da linguagem sem futuro...

 Afirmando que aprenderam a rimar verbo com um ex-presidente da república que utilizava muito (lo-ei) como: estudá-lo-ei, conjugá-lo-ei os mesoclíticos (colocações pronominais) em seus discursos.

É! Mercadinho... Tenho que te contemplar... Tudo que não presta é bom e vicia... Ah, meu Jesus amado! Protegei-me... E o bom de tudo isso, é que lá não tem nada prolixo (demasia)... É na lata!

Diante das estrelinhas deste escrevinhador, para pedir aos deuses que ilumine todos nossos leitores, proclamando numa só voz: Que o vento leve o necessário e nos traga o suficiente...

                                                                HAPPY DECEMBER... Feliz Dezembro