Essa veio de fonte fidedigna de que no Rio Tocantins, nas proximidades do Igarapé Camarão, de tal modo que foi avistado terreno desmatado e preparado para ser cultivado em pleno século XXI – chamado empiricamente de vazantes ribeirinhas.

Como elemento surpresa avaliou o tamanho da irresponsabilidade, talvez, de um inconsciente, cortando pés nativos de “ingaranas” mata ciliar das margens do tão sofrido rio de água doce para fazer às transgressões dos tempos remotos.

Até quando as autoridades vão entender que é necessário fazer operações fiscalizadoras para verificar “in loco” o que está acontecendo de degradação com este santuário sagrado em todo seu curso natural.

Cadê a Polícia Florestal, que consiste nos serviços de vigilância e fiscalização; IBMA, responsável pela política de proteção do meio ambiente que envolve todas as coisas vivas e não vivas na terra.

Não vivas para que sua presença seja notada, vivas para que a sua falta seja sentida.

Onde estão os ambientalistas? Que fazem tanto blá blá blá que só sabem percorrer da ponta da ilha à passarela do Riacho Cacau?

Além dessas devastações, vão encontrar tantas conexões(pontes) de acesso ao leito do rio que parece trapiches em lugares desguarnecidos e periféricos (que inspira uma grande tristeza).

Onde está  o trabalho do ambientalista como pessoa ou entidade? Que se dedica à preservação e à conservação da flora, fauna, rios solos e outros para denunciar e coibir essas arbitrariedades que fazem e abusam com a certeza de não serem punidos...

A vegetação de formação vegetal está verdejante se não fossem esses tipos de devassidões feitas acintosamente e fazendo dali um lixo causando incalculáveis erosões.

O ABC de proteção deste rio amargado de tantas agressões se não tiver envolvimento e comprometimento; economia de água; preservar as matas ciliares...

Como evitar a sujidade; livrar-se do uso de produtos químicos – esquivar-se do impacto/ambiental e tantos outros desleixos... priorizando, assim, o contato em defesa da  natureza.

Caso contrário sua morte está planejada por causa desses desmandos e pela escassez pluviométrica. Isso sem falar nos atacados assoreamentos que nas estações dos anos acontecem.

Agora. Onde estão as medidas governamentais e representativas em defesa deste santuário hídrico que atende e mantém a população com esse produto líquido inodoro?

Talvez só exista nos papéis transformadas em leis e regulamentos. Porque a ação é muito constrangedora. Hoje os partidos políticos falam muito em ascensão do povo ao poder... imagine bem a dimensão da incoerência.

Ao ponto de obrigar o partidário a “votar” contra o bem-estar da sociedade brasileira; senão será severamente punido... contribuindo para que as impunidades e delinquências morais como usufruto de soberania continue campeando ao seu bel-prazer.

Art. 225 da Constituição Federal:

(“”) Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para os presentes e futuras gerações.

É uma teoria, ou seja, uma opinião sintetizada é noção geral – não passa disso... na prática, não tem ressonância e nem aplicabilidade.

(“”) É triste pensar que a natureza fala e que o gênero humano não a ouve. Infelizmente!

                     Um Feliz Natal a todos, com muita paz e saúde.

P.S. Por motivos de férias, estou me afastando da “coluna” por um período.