As coisas estão indo de mal a pior! Não dá mais para acreditar, aceitar, conviver, ouvir e não ter pra onde recorrer.

Agora se olhar as imagens desses “estrupiços” poluindo, contaminando publicamente a cidade que antes veio batizada de uma grande província mas a província nunca saiu dela.

Ouça o tinido. Mais de 120 decibéis. É tão alto que pipoca até esmalte de fundo de pinico. Faça um cálculo como fica a audição de um ser humano.

Leia-se: NR=15 (limite de tolerância para ruídos contínuos ou intermitentes)...

Aonde anda o meio ambiente? Está lá na beira-rio observando se a hidrelétrica de Estreito abriu as comportas – se está enchendo ou vazando. Belo trabalho!

Atualize-se: com a Norma Brasileira (NBR) 10.151/2000 – regulamenta os limites de barulho estabelecido.

Nos dias de hoje não comemore nada, não. Se desejar fazer uma festinha com baixos sons de pelo menos de 20db vindos da rabeca, vialejo, borá, assobio - o tal do ECAD vai lá e lhes aplica uma multa porque não foi autorizado. É de lascar!

Quem é o responsável por essas e demais fiscalizações do município? São os órgãos ligados à prefeitura. Onde está a lei do silêncio? Está da baixa da égua pra frente.

O tempo é reflexível em sua rotina cotidiana de negócios, estética, moralidade, informação, educação, caso queira ser moldado, ajustado de acordo às necessidades para o bem-estar da sociedade – é só impor uma administração de acatamento.

Como tudo depende da política! Não obstante se houvesse uma reação discordante aos paradigmas do atraso. Pelo visto, é muito difícil.

Aqui na região, além de carros de propaganda, há umas igrejas que o eco da voz do pastor é de rachar caibro e tremer telhado.

Um vizinho de um desses templos, à noite, não aguentou a vibração sonora...

Saiu de pijama, entrou no templo e gritou: Pastor! Jesus é surdo? Porque o senhor está gritando mais do que cigarra no cio! Cá é assim.

Como se aqui não tivessem mais de quatro canais de televisão, rádios, jornais, ainda vivem naquele “interiorzão” desarrumado com esses procedimentos.

Contudo, ainda, não pagam impostos, não tem autorização (alvará) até porque o máximo permitido é de 70db para esses desvairados serviços.

Solidariamente às autoridades ambientais compartilham com essas indisciplinas intempestivas. Habitualmente é praxe.

Com todas essas imagens lindas e irretratáveis, ainda tem a subjetividade de submetê-los ao ridículo como forma de resistência e ação.

Sempre andando e mergulhado a resolver mais um problema indigitado. Esse é o estigma das administrações municipais na longínqua história de sofrimento, desorganização e muito mais...

Promessas e hipocrisias - muita gente ocupando cargos sem nenhum compromisso com a cidade. O “dindin” é a razão do gostar com a cicatriz profunda de falsidade. Infelizmente é fato.

A desilusão chegou até ao nobre guerreiro Santo Expedito com suas orações para Causas Difíceis e Urgentes!

Embora desmilinguido de seu poder de força, mesmo assim, apela-se ao sagrado mensageiro – ROGAI POR NÓS!

Êpa! Se continuar assim é o preço das mesmices de sempre... Não tem “cofo” de sacrossanto que dê jeito!

Isso é uma causa que tem como regra à desmoralização pública. Precisamos de atitude!...

Estamos aqui pela mesma razão, em busca do bem-estar e do respeito à ordem social. A contradita, continuaremos perdidos, sofrendo e fazendo outrem sofrerem.

Esperança é confiar no que ainda não enxergamos.

Parabéns, Imperatriz, pelos seus 165 anos!