Qual é a função do IPVA? É a arrecadação do imposto sobre propriedade de veículos automotores. As regras são ditadas pelos governos estaduais.

Para que serve? Para custear os gastos públicos com saúde, segurança, educação e transporte.

A circunstância deste enigma para definição dessa arrecadação torna-se difícil entender quanto a sua aplicabilidade; até porque, quem administra, principalmente, é o estado de origem e seus municípios subordinados, que não faz alusão nem disso e nem daquilo.

Sempre foi assim e continuará sendo... quem devia indagar, colocam-se como indolentes aos interesses coletivos - como prepostos (eleitos) para fiscalizar exigir e denunciar acerca da sua utilização.

Este registro de licenciamento é um gerador de multas que origina tantas outras infrações, com o mínimo direito de recurso. Uma coisa se tem certeza, que os quero-queros, pode não saber de matemática, mas são exímios calculistas.

Foi aí que lembrei o Padre Antônio Vieira, no seu Sermão (Domingo das Verdades), isto há 365 anos, onde fez a seguinte pregação:

(...) No Maranhão a corte da mentira. O galante apólogo do diabo. No Maranhão até o sol e céus mentem. Isto que é fazer um prognóstico de lampejo pela qual ocorrerão suas variações de desenvolvimento futuro.

Vejamos aquilo que mais interessa: a motivação que é o pagamento deste ônus cobrado anualmente aos possuidores de automotivos.

É perceptível que somente o Banco do Brasil, daqui, está autorizado a receber o dito tributo; passando pela loteria perguntei num de seus caixas se recebia IPVA.  Respondendo que não. E adiantou mais...

... Senhor, a única loteria que não recebe esse tipo de embolso somente o Estado do Maranhão. Os motivos se desconhecem, afirmou Ele.

Agora, veja o contrassenso: recebe conta de luz, água, e outros de quaisquer naturezas e, ainda, faz com o cartão de crédito do BB, saque da conta corrente e/ou poupança. Mas o bendito encargo e depósito não são aceitos.

Os efeitos acarretam somente para os consumidores que tem que enfrentar filas, diante do desinteresse dos mandatários intermediários.

O orador português da companhia de Jesus (Pe.Vieira) professou o futuro do presente do verbo (ser)... vós sereis/eles serão... os partidários do atraso.

Ser ou não ser – eis a questão – pleno século XXI, ainda dependemos da forma antiquada e ultrapassada em relação ao tempo.

(...) Não importa o que as pessoas pensam, se você acredita que vale a pena, lute por isso.

               Esperança é confiar no que ainda não vemos...

                                                                    Nelson Bandeira