Diante do questionamento, vamos profanamente apostolar sobre a crença como  causas e efeitos.
Com isso, um bravo lutador da zona rural, trabalha em local muito inadequado e danoso, por se tratar de uma região que era habitada com aldeias de índios  “Guajajara,” nas imediações do município de Barra do Corda e adjacências.
Consequentemente, naquela localidade, os índios eram comandados pelo seu Cacique Cauiré Imana, o João Caboré, muito bravo por sinal, que não queria aproximação com  “padres capuchinhos”, tinha uma antipatia enorme com a igreja católica.
Entretanto, os índios causaram pânico e morte no sertão maranhense – conhecido nacionalmente como o “Massacre de Alto Alegre”, nos idos de 13.03.1901.
E com o passar dos tempos, um companheiro de andança, tomou posse de alguns hectares de terras, naquela zona oriunda de seus ancestrais.
Como a vida no campo está na veia do agricultor/pecuarista, assim, passou a cuidar e cultivar aquelas glebas de terras, plantando capim para alimentação do rebanho de gado e outros tipos de muares.
Com o fato histórico, soube-se que os índios fizeram uma matança de padres e enterraram os corpos por lá mesmo, sem qualquer cerimonia de respeito aos religiosos.
No entanto, há hipótese no ar, que encovaram padres até com os pés pra cima; transformando-se em gesto de superstição ou crendices – por isso, circunstanciou que aquela povoação é muito carente de chuvas, adicionada a uma seca  torrencial, talvez, (maldiçoada pela catástrofe).
O pecuarista que convivi com o dilema, chegou ao ponto de salientar para os mais íntimos, que sua dedicação é tanta para manutenção da propriedade, que sepultou algumas de suas vaidades para ser um dedicado ruralista.
Mas, a falta de chuvas tem maltratado com a disposição da abnegada expectativa do homem do campo. Não pode vê uma nuvem carregada e/ou um mormaço, que corre para região, na esperança que os açudes recebam um pouco de água.
Sempre comungando com os ditos populares: “Varrer de noite a casa, é deitar fora da riqueza”. Como um bom pastor, não comete esses deslizes camponeses. 
Não sabe distinguir se é castigo a  seca da região, motivado pelo enterramento intempestivo dos sacrificados mensageiros de Deus.
A secura é tão grande, que os posseiros sempre falam de que o mês de Abril águas mil coadas por um funil. Já o mês de Maio sombrio faz a colheita à vontade e farta os burros de ervas.
A gente que convive plenamente no vai-e-vem com a prática dos exercícios na aurora das manhãs, solidarizamos com sua agonia. Mas aplaudindo como pessoa insistente com o seu bem-querer. 
Detesta gente tipo “esnobe,” com o convencimento de que a chuvarada do próximo janeiro vai encher os seus inditosos açudes, afetados pela urucubaca da seca.
Amanhã se aproxima, porque o dia seguinte é o dia mais importante de sua vida... Chove chuva, chove sem parar! Não pare de derramar a tão cobiçada chuva sobre o torrão, com as águas que vem irrigar a posse e alimentar seu rebanho.
Onde está o São Pedro? Quando chove, significa que ele abriu as portas para a água passar. Tenha piedade homem de Deus! Você tem a fama de “porteiro” do reino dos céus... Diga para o Onipotente, mesmo uma gota de água pode ser cobiçada em um momento de insuficiência pluvial.
Tome muito cuidado... Deus vê tudo, mas não é fofoqueiro.
ATCHIM!... Que saudade de um rapé!