Quer dizer: “Nossa, você prejudicou!”. Pejorativamente é o ato de lascar alguma coisa. Por isso, o monólogo dissertivo desse texto é esticado em algo mais do que o necessário.
Esse entrevero veio da zona de turbulência que os radares (ouvidos) escutaram quando se campeava naqueles trechos de controvérsias.
Conversa vai, conversa vem, feirantes com a língua mais afiada do que estilete... Achincalhando um e outro, negociantes e vendedores, chamando-os de cabeças ocas: elétrico, neurótico e sem juízo.
Diante do lava roupa, o vendedor de banana, muito ávido e ambicioso, lasca essa para um linguão: “Tu és funcionário da Caema, e não tem carteira assinada, porque só fala água!”. É de lascar mesmo o cano com essa resposta?!
Aliás, a Caema é merecedora de ser qualificada com os piores adjetivos... Pense numa empresa cronicamente desorganizada.
Imaginemos, hoje, viver uma das piores situações se o inverno for bom. Vai dar o que falar: esgotos entupidos e as fedentinas se alastrando por toda a cidade, isso sem contar com os alagadiços.
Solução para este ano é mais do que impossível. Só restam as ações do novo governante. Que mostrará sua verdadeira cara a partir de 2015, em seus discursos demonstrou ter signo de rã, por falar muito de água aqui, água acolá e suas soluções... Vamos esperar!
Pelo andar do jumentinho de Jesus, vamos sonhar que o futuro mandatário seja vacinado contra o lero-lero, falatório vazio e prolixo.
A nossa sofrida cidade está com o cano lascado há muito tempo. Se os canos da Caema nos presenteassem com um atendimento responsável e cuidadoso – jogando para o ferro velho aquelas bombas de abastecimento fabricado em plena segunda guerra mundial, seria uma dádiva!
No segundo episódio: os transeuntes se divertem hilariantemente com todas as ondas de turbulência do Mercadinho, fonte inspiradora de todos os causos dissertados.
Olha essa! Bem fresquinha: aparece um investigador (malandro) de causas íntimas – namoro, casamento e gravidez intempestiva.
Nesse interim, onde o malandro fica mais afoito do que gato no cio, para falar das coisas alheias, sai com esta.
Chega uma mulher grávida, vinda dos pontos periféricos vividos por eles. Nisso uma feirante pergunta: “Minha filha quem é o pai desta cabecinha de sangue?”. Ela se reservou e não falou nada.
Aí, o vadio entra em cena e responde para a questionante: “Hoje, minha senhora, essa gravidez que traz o pai oculto, é chamado de FICANTE, que faz o papel de reprodutor, não se usa mais nome de pessoas”.
A FICADA toda satisfeita, porque o FICANTE vai dar todo o apoio quando for desalojar o bruguelo – vindo liberalmente sem compromisso com a pessoa do sexo oposto. Para isso tem “bolsa” para todas as misérias.
Com os incentivos governamentais, a ciranda do sexo anda mais à vontade do que calça de palhaço - pode parir que o governo garante, e assim, o FICANTE está se dando bem danado, sem perder o incentivo da bolsa.
É aquele negócio: “Se horóscopo fosse bom, não teria câncer.”
Tenha um ótimo domingo.