As dúvidas pairam em determinado circuito quando se questiona analiticamente a verdadeira fonte do princípio legal, ou então, admitir que aqui culturalmente vive-se bem com “Dois Pesos e Duas Medidas”.
Pois bem. Vamos lá para o aeroporto de Imperatriz! Inaugurado recentemente um estacionamento privativo, obrigando por determinação interna aeroportuária, assim previmos, que todos os transeuntes, proprietários de veículos, a usá-lo como forma de disciplinamento e pagar por sua estada.
Normatizando, assim, o fechamento do estacionamento que era público, isento de taxas, disponibilizando somente uns cinco metros lineares para esse atendimento, hoje. No restante da área, passou-se uma fita e outros obstáculos, como bloquetes, pedras, paus, etc., impedindo o uso daqueles espaços.
Os adeptos das caminhadas matinais, vespertinas e noturnas, que fazem um sacrifício tremendo para colocar sua saúde em dia, têm que estacionar o seu meio de transporte na baixa da égua, porque em toda a extensão lateral que dá acesso ao aeroporto está proibido estacionar.
Agora, pasmem! A dedicação que os guardas de trânsito do munícipio têm em fiscalizar e multar todos aqueles que por um momento sequer estacionam seus veículos para fazer sua atividade física. É uma eficiência exacerbada.
Diante da lamentável contradição das ruas da cidade e do verdadeiro desmando gerencial e operacional, em vários locais, especialmente no Mercadinho, são todos paralíticos. Veículos não têm combustível para ronda, a gráfica não entregou os talões para expedir as multas. Portanto, deixa ficar como está... Beleza pura!
Aparentemente, quando se trata de administração pública e da necessidade da aplicabilidade do princípio da isonomia para defender os interesses públicos e coletivos, é um deus nos acuda!
Mas, que dá muita vontade de se fazer um quá, quá, quá, satirizando que vivemos e viveremos com “dois pesos e duas medidas”. Um verdadeiro poleiro de “pato” é m... pra todos os lados.
Tem uma locadora de veículos que tem aproximadamente 100 metros de extensão de estacionamento proibido, ou seja, tirando o direito das pessoas de usufruírem quando se deslocam da cidade para o aeroporto.
Onde se estacionava foi passada uma corda, fita, tela, fechando as entradas e saídas; para você desembarcar um deficiente tem somente contados vinte minutos, caso contrário, vai ser multado impiedosamente pelos zelosos e implacáveis guardas municipais.
Durma com mais essa: nos idos de 1983/1989, um então prefeito da cidade, mandou com recurso do município fazer aquele logradouro público justamente para atender à demanda dos usuários que embarcam e desembarcam no aeroporto local.
Em contrapartida, os administradores aeroportuários desconhecem o fato, fecham tudo, e obrigam o consumidor a usar um estacionamento privado. Não custa nada perguntar: onde estão os benditos, amados e idolatrados representantes municipais? Pelo visto, todos sofrem de miopia crônica, só enxergam para legislar em causa própria. Muito lindo o trabalho da edilidade!
Por falar nisso, existem aqueles homens da capa preta, que são responsáveis pela fiscalização dos interesses da sociedade (saúde, portadores de necessidades especiais, consumidores, meio ambiente, da probidade administrativa, infância e juventude, idosos etc.). Onde estão essas autoridades? Creio que não é ofensa perguntar.
E a vida continua naquela verdadeira desesperança e bem meditado com aquele silêncio de cemitério.
Mas não sou dono da verdade. Se os homens brancos estiverem certos e que não devem dar satisfação a ninguém (povo), retiro as minhas palavras. E que o diabo tome de conta!
Mesmo assim: “Você nunca sabe que resultados virão de sua ação. Mas se você não fizer nada, não existirão resultados”.
Tenha um bom Natal, recheado de sensibilidade.
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