Ah, Poetas!.. (“”) A poesia tem comunicação secreta com os sofrimentos do homem... não discuto o destino. 

A música é uma manifestação artística e cultural de um povo, em determinada época e região. Agora: CANETA AZUL... azul caneta/caneta azul/ tá marcada com minha letra...

Esta musicalidade encalha-se com certas mesmices do século XXI...  Com o cômico hit do momento. Como se estivesse empanzinado e tomasse um belo purgante de sulfato de magnésio em pó. Para relaxar e colocar as pernas pro ar... bufar! bufar!

É uma caçoada musical; não custa nada indagar: é radiante para seu torrão? A autoridade local festeja? Um gênio se despontando? Vindo de onde?  Do Maranhão?! Aqui é um celeiro criativo fora do comum. Alô, Calango azul! Câmbio...

Que saudade da Marinês: Cadê o Peba / Tá no Buraco... É por isso que o Mercadinho não leva desaforo pra casa não!

Olha seu menino: o que é que voa, mas não é ave, tem chifre, mas não é boi, ronca mas não é avião? Tem dentes mas não morde; serve para caçar, mas não mata... tudo pode ser sonorizado nas coxas.

O cantor deve saber o que cantar; letra que digam algo; que tenha qualidade que esbanje a arte literária com manifestação artística ao lado musical... literatura é, assim, a  vida, parte da vida.

Nos dias de hoje, divertir-se com Caneta Azul, com o ritmo harmonia e melodia rabiscada... é o mesmo que catequizar capeta no inferno para ser rimador.

É tão sem-razão que o pano de fundo da bendita sinfonia é um monte de madeiras descascadas com um desocupado procurando alguma coisa que dar entender como se fosse uma cobra... olha ali! Já a avistei!...

Finalmente, é a aliciante Caneta Azul!... É a mesma coisa sapo viver de trambique fazendo os ouvintes de otário. Não tem letra e nem linguagem musical, sequer, organização temporal.

Será que essa “meme de internet” como diz seus provocadores nas redes sociais! É um karaokê amalucado? Se for é não viver para si mesmo e, por causa disso, como consequência nada lhes pertence.

Simbolizando nos meios artísticos, como o verdadeiro “truão da corte” com sua pena que escreveu sua bem-acabada modinha. Mas, como qualidade perdeu a essência, ouça na sua eletrola o zumbido do labirinto de seu fã clube... Caneta Azul.

Talvez, críticas ruins podem ser oportunidade para o aprendizado. Pois a cantilena regionalizada nunca esteve tão labrego assim... abusam das palavras repetidas.

(Machado de Assis): “Em nosso país a vulgaridade é um título, a mediocridade um brasão”.

Vá matar o diabo com reza fria!...Música ruim e menino feio não tem pai!

                                            São Teodoro, rogue por nós!