
Por que nesta época a especulação política é questionada? Em quem acreditar? Condição partidária, sobretudo? Ausência de crença, perda de confiança, fé, sumiço de sentimento... total DESCRENÇA?
Este é o retrato falado da hipocrisia da maioria dos pretendentes a cargos proporcionais e outros majoritários para as eleições de 2018, é uma verdadeira briga de “foice” no escuro.
Infelizmente, de um modo geral, todos exercitam e fazem política, contudo vinculam muito ao discurso ideológico que está colado a uma sigla de certa agremiação vinda da própria escolha.
Eleição é uma das estações do século que acontece em quatro e quatro anos. Agora, é o período de colheita; a preparação do terreno (promessas) é de apenas seis meses antes para os frutos brotarem.
Por isso que se leia a literatura do bem-estar que dita regras: (“”) A esperança é a poesia da dor, é a promessa eternamente suspensa diante dos olhos que choram e do coração que padece.
Não só disso, vem acompanhada das decepções, pela ausência de compromisso no desempenho da ação publicamente exortada pelos postulantes sempre mobilizados para os certames dos pleitos eleitorais que se avizinham.
Com um porém, promessa tem valor, transcende prometer algo, é contínuo. Mas isso não mexe nem perturba os aspirantes... a temporada é de convencimento e ludibriação, muita das vezes atravessam a equidade, o que é lastimável.
Depois de eleitos, embora cientes dos questionamentos, pela outorga do mandato, configura a obrigação de ser considerados (nossos funcionários) - recebem os melhores salários, jetons, aposentam-se com o menor tempo de contribuição e tantas outras mordomias.
Alguém sabe o prato mais saboroso desses parlamentares? O recipiente contém uma palavrinha que fica por trás de um nome aparentemente “neutro” – esconde-se na destinação do dinheiro público... Chama-se EMENDA IMPOSITIVA.
É igualzinho escamoteador para o usufruto do bem bom. Esse adjetivo... que tem o caráter de impor... capaz de imposição... nem se pode rejeitar. É pouco ou queres mais?!
Esses vinténs ($$$$) sabem quem paga? A população desmilinguida deste Brasil coloquial. Sabe pra quê? Para alimentar seu eleitorado através de prefeituras, até porque esse dinheiro não tem NOME... antigamente não tinha um tal de fundo perdido? É da mesma família.
Sabe quando isso vai MUDAR? Nunca... Portanto, é uma questão de consciência, educação, formação, independência; quando existir facções para nutrir uma sociedade de miseráveis e analfabetos, a roda da mudança não vai para lugar nenhum.
Outra desgraça social é o sistema político eleitoral brasileiro. Onde se tem o requinte de eleger um senador da república e tal-qual mente indicarem filhos, sogros, sogras noras e/ou quem seja para lhes substituir sem ser votado e gozar dos mesmos direitos... isso é duro de ser digerido!
(...) O “dinheiro público”, tão falado e comentado pela sociedade, oriundo de “recurso do governo”, na realidade esse dinheiro é “DO público”, ou seja, meu, seu, dele, de todos os trabalhadores que geram riquezas para nação brasileira.
Consolidado o modo de agir, procria discussão e dá existência à impaciência, dúvidas desatino como peça de resposta – continua sendo o mesmo posto de dúvida... quem vai moer as consequências é a população.
Para consubstanciar o desacerto da vida pública nas deduções generalizadas de tudo aquilo que está em desequilíbrio...
- Pela falta de ações e ausências das reciprocidades (governança + parlamento), talvez a história do Brasil não estivesse, hoje, vivendo o entristecimento pelo pandemônio publico com a perda sem volta do acervo do MUSEU NACIONAL, destruído pelo fogo, por falta de vontade política.
A cultura brasileira está de luto. Com notórias consequências – tudo isso vai fazer muita falta – o cumprimento da informação é sempre essencial para evitar a “morte”...
A manutenção do Patrimônio Cultural pelo seu valor é a conservação da identidade e da cultura de um povo. E agora? Somos reféns... sua biografia e os registros dos fatos históricos foram carbonizados.
Todavia, o gerenciamento de segurança é uma relação entre o representante (Governo) e o representado (Museu Nacional), entregue como sempre aos desmandos da administração pública.
Aonde sobra dinheiro para as propositadas Emendas Impositivas, faltam verbas para cuidar da proteção do PALÁCIO, que traduz a história do passado, presente e do futuro da humanidade brasileira.
O crematório dos desgovernos deixaram somente as CINZAS como lembranças relíquias e como veneração... deixando escrito na sua lápide...
“O suporte físico do MUSEU partiu para sempre e lá vai morrer para eternidade”.
Bom feriado a todos!
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