Sua história é cercada de mistérios, a começar pela sua própria descoberta; isso acontecido em 08 de setembro de 1612, fundada como capital do Maranhão pelos franceses – depois se apossada pelos holandeses e, na sequência, transformada em colônia pelos portugueses.

A cidade de São Luís tem várias cognominações; os intelectuais em historiografia ratificaram que é um povo que tem a melhor dicção da língua portuguesa falada no Brasil.

Gerando assim muitas controvérsias – a começar pelos cognomes aludidos nesta extensão de terra cercada por águas... Com um belíssimo litoral e tem um dos principais portos do mundo.

Então, vejamos a primeira denominação dada pelos índios: Ilha de Upaon-Açu - depois: Ilha do Amor; Jamaica Brasileira; Ilha Bela; Cidade dos Azulejos; Athenas Brasileira e por fim, Capital da França Equinocial (como os franceses colonizaram o Maranhão).

É muita zoeira para uma Ilha só! Mas o destino assim o quis... Por isso e tantas outras razões que maranhenses pejorativamente, guisados e dedicando-lhes suas caçoadas e a caracterizando de meras intempestividades como se ela fosse causadora desses embustes (...).

  • Levar um tiro na Rua da Paz;
  • Ser preso na Liberdade;
  • Chover na Rua do Sol;
  • Passar aperto na Rua Grande;
  • Pegar laranja na Rua das Cajazeiras;
  • Morrer no Reviver;
  • Ficar sem proteção no Anjo da Guarda;
  • Ser desempregado na Cidade Operária;
  • Perder-se no Parque Vitória;
  • Ficar sem socorro no Socorrão;
  • Achar um português na Avenida dos Franceses;
  • Ser o primeiro a morrer na Vila Esperança;
  • Criar codornas no Parque dos Sabiás;
  • Mijar no beco da Bosta;
  • Ser um João ninguém no João de Deus;
  • Ser ateu na Fé em Deus;
  • Ser vascaíno na Vila Flamengo;
  • Ter argentino na Vila Brasil;
  • Ter orelhão da Oi na Vila Embratel;
  • Fazer um inferno no residencial Paraíso;
  • Ir de ônibus para a Coreia;
  • Não ser atleta na Cidade Olímpica;
  • Ir de bicicleta para a Alemanha;
  • Ficar triste na Praça da Alegria;
  • Ser picado por uma jararaca na Vila Cascavel;
  • E, por fim, ver criança malcriada no Parque do Bom Menino.

Todos esses contrapor pretensiosos na forma da criatividade espontânea, daqueles que sabem gozar e provocar risos sob as querelas da Ilha Assombrada que, também, foi denominada, assim, e crente do aparecimento de almas do outro mundo.

Isso sem falar do Cemitério do Gavião, inclusive na época colonial, foi colocado um portão de bronze, ou seja, de liga metálica adicionado com cobre e estanho – segundo, roubaram esse patrimônio de grande valor histórico – quem foi larápio que levou (???)... Tem delação premiada!

Certo estava o Padre Antônio Vieira, quando pregava seus sermões, onde ressaltava que até a Costa do Maranhão era um grande refúgio da MENTIRA...

... E esticava mais: o que fez concluir que “até o céu mentia no Maranhão”.

Isso sem falar na ricaça que campeou por lá! Don’ana Jasem, proprietária dos escravos; metia a “taca sem piedade”, torturava com crueldade e requinte, como dona do pedaço.

Naquele tempo presente, ainda, tinha outras lendas como: o homem sem cabeça; funeral sinistro; a cachorra que vê espírito de porco, coisas arrepiantes que circundam aquela ilha de vários pseudônimos.

Como a vida é para ser vivida e a alegria é para ser compartilhada...                              

Bom final de semana! Aproveite!