Nelson Bandeira

Ainda nem sentaram direito nas cadeiras e os prefeitos eleitos, quase na sua totalidade, estão reclamando barbaramente, como recomeço das chorumelas! As prefeituras estão despidas de recursos para tocar suas administrações, inclusive os bens móveis que sumiram, como relógios de pontos, cadeiras... Enfim, uma catástrofe deixada pelos ex-governantes.
O gozado de tudo é que, quando estão no ato meloso da campanha, são a solução e têm solução pra tudo. Dinheiro, verba, orçamento e emendas não são problemas. Depois de eleitos e empossados, estão fazendo caretas, igual macaco chupando limão.
Amabilíssimos prefeitos! Que exclamação bonita. Os seus algozes (algo capaz de atormentar) não querem nem saber se tem ou não dinheiro... Caso contrário, os seus planos futuros vão todos para o beleléu.
É recomendável que não meta o nome de Deus nessa farsa estória, sabe por quê? Nosso grande Mestre do Universo amargou o fel dos judeus em não acreditar na proposta de Jesus. Por quê? São eles, simplesmente judeus, que nasceram e viveram o judaísmo e têm suas próprias convicções. Para o homem de Nazaré, só com muita sabedoria, conhecimento, habilidade e atitude para manter o poder celestial em plena paz com seus adversários ideológicos.
Então, a carreira hoje do político, quando cai na antipatia pública, eleitor não perdoa. Jesus, o nosso Mestre e modelo maior, sempre enfatizou a necessidade de se exercitar a virtude para ser reconhecido. Quem vai perdoá-los é Deus, na hora exata, se fizerem por merecer e fizerem por onde... Assim é a trajetória.
E o pior disso tudo: existem muitos que fazem incontestáveis formas de fazer política através do choro. São uns verdadeiros artífices!
Aqueles que se reelegeram já sabem como está a bufunfa (arame, cascalho, cobre, tutu) do caixa de sua prefeitura e chegam novamente ao poder porque têm aplicado bem seus recursos... É a lógica.
Então, deixem as chorumelas de lado e encarem o desafio de frente, deixando de lado o nome de Jesus. Cuidem bem de seus munícipes. Lembrando uma citação de Abraham Lincoln: "O meu pai ensinou a trabalhar; não me ensinou a amar o trabalho".
A receita é simples: quem chora é menino dengoso... É necessário comer pouco e trabalhar muito.
Seja exemplo, é o melhor sermão.