
A ilustração faz lembrar-se do passado e o que se conserva na memória... se estiver sol amanhã, poderemos passar o dia nos clubes Juçara, Tocantins ou em outros entretenimentos... são eternas REMINISCÊNCIAS!
Se olharmos para o pretérito quanto às agremiações e instituições recreativas que definiram, fizeram e produziram ante as maldosas direções administrativas, foram um tanto desastrosas.
Foi o que ocorreu com Juçara Clube, especialmente, hoje, só restam lembranças; por causa de uma ação trabalhista insignificante em valor econômico: perde-se um patrimônio daquela grandeza.
Tudo advindo das más conduções administrativas; não souberam ou não tiveram capacidade de gerir o necessário para evitar esse tipo de prejuízo social, ao ponto de se dizer que Imperatriz é a terra do já teve...
A vulnerabilidade social tem como conceito que caracteriza a falta de competência para administrar pessoas – tendo como sequela essa cicatriz com estrago profundo aos seus associados proprietários.
O propósito maior da agremiação Juçarina, associaram-se livremente com a intenção de enriquecer a sua vida social; mas o destino foi atropelado pelas malvadas diretorias nodoadas de inabilidades demonstradas nas suas operacionalizações ao seu público alvo.
E o pior de tudo. A perda foi total – tanto socialmente, patrimonialmente e judicialmente julgado – como se descartasse um artefato sem interesse financeiro e de propriedade.
Dos dois grandes clubes sociais somente um, ainda, sobrevive - o Tocantins, com sua sede campestre no povoado Bananal. Talvez, à sombra de duras penas.
Nessa época do ano, naqueles idos, todos estavam com suas programações de finais de ano prontinhas para apetecer o desejo da sociedade Imperatrizenses. – com seus belos e inesquecíveis “Réveillons”.
Tudo é saudade! Como nossa estimada e maravilhosa cidade que tem como desenho demográfico de uma imensa colônia... daí para pior.
Ainda, aparecem mentes atrofiadas que garantem ser uma “metrópole”, sim, de inversões de valores, onde o certo e o errado se confundem.
A urbanização de ruas e avenidas é uma desorganização sem precedentes, ou seja, um empório ao ar livre – como se não tivesse teto para proteção.
A clandestinidade é o prato benquisto para quem queira participar: transporte irregular, rodoviárias em toda esquina, comércio varejista espalhado nas calçadas, churrascos espeto de gato em todos os cantos, enfim, aqui é sem semelhança com qualquer outra adversidade popular.
“Sui Generis” - é a única terra que habita gente de todas as espécies não se detém de nenhuma tradição. Nem de Santo! Professa uma heresia sem medida – e ainda, deprecia a fé dos outros.
Essa história de bairrismo é puro ilusionismo. Expondo tanto por atitude de defesa exacerbada e suas alegadas virtudes – não dar mais para engolir sem entalar.
Até o convento dos padres como um patrimônio secular para ser ocupado com um conservatório, teatro, biblioteca pública; complexo que incluíssem conhecimentos, artes, crenças, não...
As cabeças pensantes, de mentes grandes e públicas, acharam que ali é um legado devidamente apropriado para o estabelecimento destinado à prisão de pessoas condenadas. Agora, durma com esses desprovidos de juízos?!
Fazer existir, animar de que as lembranças são acontecimentos que a mente armazena em pequenas prateleiras (...). Matamos o tempo, e o tempo nos enterra (...). M. Assis.
O importante é a lembrança dos erros... como bem sintetizou um dos maiores intelectuais do Império Romano (Sêneca): “Quando se navega sem destino, nenhum vento é favorável”...
- Que nos permita não cometer sempre os mesmos... embora o ser humano seja dono de sua própria destinação.
Bom final de semana, leitores!
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