O norte principal desta matéria em contextualização faz sentido quando se trata da situação “socioeconômica” de uma sociedade, especialmente aquela que vive trabalhando na zona rural de uma comunidade.
E nessas brenhas de meu Deus! Era costume deparar-se com povoados sem expressões e paupérrimos; e ainda há existências de muitos que continuam em larga escala, exibindo a mesma miséria.
Hoje, uns tantos emancipados, sem as mínimas estruturas de sobrevivências próprias... onde a ganância política partidária fala mais alto, para saciar desejos outros.
O que ouvimos das interlocuções e colóquios das pessoas, tendenciosamente, direcionadas como fatos históricos, pela qual,  não custa nada levar a crer, como pode, também, não ser verdade.
Diz o confabulador que no povoado chamado de “Brejo dos Porcos”, localizado na Região Central do Maranhão, ou seja, nas imediações de Barra do Corda, aconteceu um episódio inusitado.
Uma família que demonstrava rusticidade de espírito e pela falta de traquejo social com os avanços da sociedade e da economia; mas sempre primando como um pobre cidadão, labutando arduamente com o trabalho do campo para o sustento de suas crias.
Mesmo assim, diante de uma situação pormenorizada financeiramente, mandou uma de suas “filhotas” para casa de um parente que mora na “capitar” (sic), com o objetivo de estudar e ser alguma coisa no futuro.
O provérbio popular assegura que alegria de pobre dura pouco. Então, o progenitor escolheu de sua criação de porcos um da raça “landrasse”, para engordar e degustar, quando da chegada da colegial, que no final de ano estaria fazendo aniversário de vida, juntamente com o gozo das férias escolares.
As perspectivas familiares eram grandes para festejarem o período natalino, similarmente, que se avizinhava com a data natalícia da primogênita, em grande estilo no lugarejo onde nasceu, conforme suas posses.
Bem próximo da chegada da filha, aconteceu o que não estava previsto... um enxame de “abelhas” carregou do chiqueiro, o porco selecionado de uns 60 quilos, marcado para morrer e ser devorado nas festividades previstas.
Pense numa tristeza dos pais e demais parentescos! E agora? Questionou o varão da casa...
Mesmo assim, vamos amanhã para rodoviária esperar aniversariante/estudante, que pode  nos confortar com suas alegrias de estar voltando para casa de seus genitores.
O rico comemora seu aniversário. O pobre comemora sua sobrevivência... Quando a garota desce do ônibus, acontece outra “desgraça” não esperada.
Aquela satisfação para receber a cortejada distinta, para surpresa de todos, traz nos braços um “bruguelo” de dois meses de nascido; como prova  de conclusão do curso, simbolizando o improvável “deploma” (sic)...
O  velho começou a lacrimejar dizendo para os seus familiares: passaram a pólvora na minha rolinha fogo-apagou?! E para completar o castigo, as abelhas ainda sumiram com o meu porco. Dupla maldade!
Foi um momento de comoção, um dia àquela hora, mãe e pai, radiantes com os olhares cintilantes, ainda, recebem a filha recém-parida, fruto da aprendizagem na escola da cidade grande.
Pense numa marretada! Somente à beira do alambique que vou me confortar desses dois contratempos, papo do velho: sobrepondo na  cabeça  um verdadeiro “chapéu” de trouxa.
Para completar um excelente domingo, o anonimato do espaço e do  tempo, sintetiza que: “Eu preciso me manter feliz, porque ninguém poderá fazer isso por mim.”
Tchau!