
O que está sendo contextualizado é um provocante desafio para os vereadores do Palácio Dorgival Pinheiro de Souza, ou seja, na expectativa de que um deles tenha aquilo (roxo) para projetar e defender o que vem logo depois.
O vocativo de Aqui Jaz: significa dizer que ali repousam os restos mortais de alguém de todas as espécies até os dessemelhantes.
A verdade que no mundo atual “cemitério” para uma cidade que cresceu e cresce desordenadamente tornou-se inviável porque as áreas disponíveis do município para essa finalidade não existem mais. Só se comprar ou desapropriar de terceiros.
Aquele idealismo secular de que no cristianismo, por exemplo, opõe-se a qualquer tipo de direção ou rumo que não seja devolvido à terra, pois do pó viemos e ao pó voltaremos...
Essa visão foi sofrendo alterações ao longo do tempo. A morte é vista, hoje, como um processo que, a partir de certa altura, se torna irreversível.
Diante do fato e da certeza – este é o caminho de todos. Quando ela chega não faz distinção social, econômica e nem de poder.
Bateu a “pestana”, já era. Então, cemitérios não têm mais condição de acomodar os estímulos das mortandades cotidianas.
Provavelmente, vão me chamar de doido ou maluco, não! Só porque para a política partidária o que se submete (algo) aventado e a julgamento popular não rende voto?...
Lembre-se que os senhores legisladores estão sendo pagos para prestarem serviços para as comunidades e, especialmente, no campo social.
Qual seria o projeto? A construção de um CREMATÓRIO PÚBLICO. Basta ter interesse coletivo. O valor deste empreendimento está estimado em R$ 150.000,00, para edificação de um forno.
Desde que produza um calor de 1.100º c a 1.370º c, para que os ossos de um ser humano se reduzam em cinza. Cremar ou não cremar é questão de foro íntimo...
Respeitamos... mas que se tenha essa opção até por questão da falta de lugar e o custo financeiro para enterrar um familiar é muito dispendioso.
Com o processo de combustão do corpo, não impede em nada a família fazer o mesmo ritual do enterro, com velório, missa e culto.
Resta uma pergunta: a família pode testemunhar a cremação? A resposta: Não. A família nunca terá permissão para acompanhar a colocação da pessoa falecida na câmara de cremação.
Para se botar um FORNO para cremar cerca de seis corpos dia deve dispor de um espaço de 60 metros quadrados e mais 100 metros quadrados (sala) para efetuar as homenagens ao ente falecido.
No caminhar do tempo você vai dizer: “Não vou mais ao cemitério para não ser lembrado.”
A cremação, técnica que reduz um corpo a cinzas, foi criada por volta de 1000 a.C., pelos Gregos e Romanos. Já prevendo o excesso que viria posteriormente? Predileção pessoal!
(“”) O espírita não tem fé, ele tem certeza. O futuro caminho para a vida eterna é a CREMAÇÃO. É gente por demais para cemitério (sepultamento pode contaminar o solo e até os lençóis freáticos).
O custo é baixo. O terreno necessário está calculado em 160 metros quadrados, para as edificações do FORNO e SALÃO de recepção aos mortos.
É um PROJETO que tem início, meio e fim definidos, duração e locação de recursos limitados. Quem das Excelências que se candidata ao PREITO?
Veja bem!... (“”) Nada acontece na vida por acaso, para tudo tem um motivo e uma solução.
Só para refrescar as vossas memórias: Criatividade e Inovação são duas apreciações que andam de mãos juntas.
Aguardemos ansiosamente...
Bom fim de semana para todos os leitores.
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