
O que Imperatriz tem de graciosidade e atração natural para quem a visita, como ver o pôr do sol, vislumbra-se com as miragens das águas perenes do rio Tocantins. É expressão à vontade dos olhos!
Ah! Se não tivesse a outra página do contraste: abandono, menosprezo, falta de responsabilidade dos poderes públicos, da falta de bom senso da população, de fazer de suas margens uns verdadeiros depósitos de lixos e esgotos.
Lá pelos anos de 1980, construíram uma “rampa” para embarque e desembarque, hoje dá tristeza olhar o tamanho do descaso das cisternas correndo livremente e poluindo acintosamente aquele ambiente.
Promessas políticas são uma farra, especialmente próximo a pleitos eleitorais. Que a cidade merece uma orla marítima de qualidade e respeito pelo sua grandeza, isso é indiscutível.
Os discursos são vazios, desprovidos de verdades, fadados aos descréditos dos mais elementares que uma sociedade pode assistir no decorrer de mandatos eletivos.
AQUI É ASSIM!...
- É uma pizza grande recheada de melindres do atraso; com registro e intenção futura de cumprir com o que foi prometido... e tornar-se em cabeça de burro enterrada.
Vejamos: cais largado às traças, mercado do peixe jogado às baratas, duplicação da BR-010 sofrendo paralisia burocrática, escola de música caindo aos pedaços; calçadas dominadas pelas informalidades, riachos servindo de esgotos...
Por enquanto, só para refrescar as cabeças dos artífices que não tiram os paletós das costas se fazendo de autoridades; bonitos por fora e utópicos por dentro, embora, hoje, hipoteticamente de um mandato só.
As más administrações são praxe. Há de se convir que, pela falta de “planejamento” e com muito “pirus” infiltrados querendo aparecer se dizendo que deve ser ouvidos. Simboliza o quê?
Resultado dessa triste canção: cuidado com o canto da “coã” - a população continuará sempre na peia...
Primeiro pra eles - o que sobrar não cobre o valor da necessidade gregária para oferecer o mínimo de qualidade de vida para os menos desfavorecidos.
Realmente é um “acomodamento de descompromissados com a causa pública”.
O mais gozado de tudo isso é que investe-se de poder público e fala para a população: no meu governo vai ter um Choque de Gestão, lindo! Lindo! Lindo!
Ei? Para que isso aconteça tem que haver boa vontade, decisão, tomada de posição, investimento sem desculpas de que não há recursos. Sem esses ingredientes, não vai pra lugar algum autoridades “mor”!
O Cais de Marabá (PA), com uma extensão de 430 metros, localizado na margem esquerda do rio Tocantins, foi construído e inaugurado em 1976. Atualmente é o “point” da cidade.
Aqui não tem capacidade de pelo menos manter e conservar uma rampa feita aos trancos e barrancos para os transeuntes embarcarem e desembarcarem com seus pertences com segurança de ir e vir.
Mas tudo isso significa dizer: É vontade política – quando uma determinada pessoa com o poder político (vereador, deputado estadual ou federal, senador...)
Encontra suporte para agir em prol da sociedade que pertence. Acontece! Caso contrário, é remar contra a maré. Se a carapuça serviu, vista-a!
Se não criar um plano para melhor alcance de um determinado objetivo – tarefa de gestão e representação – Tudo sobrechega, como o próprio Rio Tocantins que está à beira do inacreditável. Sem solução!
No modo de olhar, já tivemos executivos que apagaram o passado e esqueceram-se do futuro da cidade. Causando depressão para a sociedade.
Mas a esperança ainda soa e feliz é aquele que crê que algo de melhor venha acontecer. Deus tenha misericórdia do futuro de nossa complicada Imperatriz.
Luz atrai luz. Positividade atrai milagre... Vamos esperar.
Bom final de semana a todos.
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