Pois é: em determinados lugarejos de Manaus, carne de Urubu é vendida como galinha caipira.

Acredite se quiser. As aves são mortas, depenadas e comercializadas pelo preço “promocional” de R$ 5,00 o quilo, nos bairros da cidade.

Esse sacripanta que promoveu esse tipo de venda, por certo, cometeu dois crimes: um ecológico e outro por contaminação da saúde pública. Pois o bicho possui dentro de si bactérias de putrefação.

Contudo, o individuo desprezível pela prática desse absurdo capturava os abutres usando um caniço de pescar, com uma linha, anzol e iscas atrativas para assegurar os camirangas, com o rebolado de pato.

Além do mais, o estômago desse animalejo concentra e neutraliza as bactérias e toxinas presentes na carne podre. Este persona non grata devia ser condenado a ir para cadeia e ser alimentado com boia de carniçaria.

Discorrendo bem esta situação ora retratada. Corremos um perigo tremendo, principalmente nas feiras livres, quando compramos galinhas e frangos já mortos cortados e ensacados. Sabe lá!? Com o afã da correria.

Segundo a denúncia, o comércio é feito nas ruas da cidade em carros que circulam anunciando a venda do produto clandestino e exótico, oriundo dos racionais brutos selvagens.

Aquele vendilhão tem a seguinte filosofia: comer mal é pior do que não comer? Os seguidores de comércio informal, daquela região, tratam-se de unicórnios, portanto, os pequenos entrepostos nada surpreendem; até as mulheres que traem os maridos são chamadas de ariranhas, substituindo outros cognomes pejorativos.    

O que não é aceitável e nem concebível, que uma região da bacia amazônica que tem uma multiplicidade de peixes de água doce do mundo, de mais 2.257 espécies, se dar o luxo de visgar urubus e vender como ave doméstica.

Se alguém quer chamar atenção, faça algo que substitua seu propósito com mais propriedade, que não seja intoxicante, mas salutar aos consumidores... e não com o tráfico de rapinante.

Quanto ao vendedor desatinado com a natureza, talvez tenha em mente que a “fome é o melhor cozinheiro”, ao ponto de submeter-se a psicopatia sem cinismo. Ó tempos! Ó costumes!

Respeite o faxineiro da natureza?... Canibal mal-acabado do meio ambiente...

                                                                BYE... TCHAU

                                                                   Nelson Bandeira