Em boas mãos
Não foi um jogão, como se esperava, mas o jogo entre Cruzeiro e Atlético dessa quarta-feira mostrou porque os mineiros estão na crista da onda ao conquistarem as duas maiores competições do Brasil em 2014. O Cruzeiro, com duas rodadas de antecedência, conquistou o Brasileirão e agora o Atlético ganhou a Copa do Brasil. A taça ficou em boas mãos e, mais uma vez, a prova de que um time somente não pode conquistar tudo. Com os 2 a 0 do primeiro jogo, o Galo jogou para o gasto no segundo. Diego Tardelli, que ainda não tinha marcado na Copa do Brasil, fez o gol da vitória. O Cruzeiro até se esforçou, mas como na primeira partida, não conseguiu conter o Atlético e perdeu novamente. Os mineiros estão realmente de parabéns. As duas principais equipes do estado estão na Libertadores de 2015.
Eliminado
O São Paulo não teve a mesma sorte. Venceu o Atlético Nacional na Colômbia, por 1 a 0, e por ter perdido a partida de ida pelo mesmo placar, em Medellín, a decisão da vaga para a final foi para os pênaltis. E aí o Atlético Nacional venceu por 3 a 1. Só o goleiro Rogério marcou na cobrança de pênaltis. Alan Kardec, que escorregou no momento da cobrança do pênalti, e Rafael Toloi perderam suas cobranças. Valencia, Cardona e Ruíz marcaram para o time adversário. O Atlético Nacional vai decidir a Sul-Americana 2014 com o vencedor do jogo entre River Plate e Boca Juniors, que jogaram ontem.
Público considerado pequeno
O público da decisão da Copa do Brasil, nessa quarta-feira, foi considerado pequeno. Desde a criação da Copa do Brasil, em 1989, houve 19 finais, que tiveram públicos maiores do que a decisão mineira. As exceções são jogos que envolvem times pequenos ou equipes com estádios menores, como Paulista e Fluminense, realizado em São Januário, ou Vitória e Santos, com uma partida na Vila Belmiro. Em partidas de grandes, só Fluminense e Inter, em 1992, teve menos gente e assim mesmo porque o time carioca não contava com o Maracanã na época e atuou nas Laranjeiras. Claro, os estádios no Brasil diminuíram. Mas, para se ter uma ideia, o público somado das finais mineiras foi menor do que o da segunda partida da decisão entre Flamengo e Atlético-PR, no ano passado, que totalizou 68 mil presentes em um Maracanã já moderno. As partidas podem ter sido boas, mas pouca gente assistiu no campo. Foram 18.578 no Independência e 39.786 no Mineirão, que tinha o setor do meio vazio. Brigas entre os dirigentes de Cruzeiro e Atlético por conta de ingressos e o alto preço estão sendo apontados como motivação para a pouca frequência de torcedores.
Olha aí
O companheiro Carloto Junior – quando falo companheiro é porque Carloto é cronista esportivo como eu e não tem nada a ver com o PT – esteve com o presidente da FMF, Antonio Américo, que confirmou ter dado todo o apoio ao empresário Antonio Pereira Borges para que ele assumisse os destinos do Imperatriz. Então, é por aí. Mas ainda tem tempo. Não quero ser pessimista, mas estou achando o Buzuca, devagar, quase parando. Para ser mais claro, já que não sou de muitos arrodeios, o nobre edil, pelo que está sendo vislumbrado, me parece que não vai dar conta do recado. Faço votos que ele me prove ao contrário.
CURTINHAS
Entre Brasileirão e Copa do Brasil, eu assisti este ano a oito jogos do Cruzeiro, já que em Minas, e como mineiro, tenho uma certa queda pelo time estrelado////////////E confesso que nesses oito jogos que assisti da Raposa, o time não jogou bem//////////Acho que não dou sorte, porque falam mil maravilhas do Ricardo Goulart e Everton Ribeiro e nesses jogos, incluindo os dois da final da Copa do Brasil, eles não jogaram nada////////////Na verdade, o Buzuca ainda não sabe o caminho das pedras para comandar um time de futebol profissional///////////Por isso, vai ter de contratar com urgência uma pessoa inteirada no assunto///////////Claro que ninguém nasce sabendo, mas a questão é que, no caso do Imperatriz, é urgência, urgentíssima////////////O negócio é mais complicado do que possa parecer.
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