Jogos da Copa
Hoje e amanhã, não serão realizados jogos pela Copa do Mundo. É a transição entre o fim das oitavas e o início das quartas de final, que está programado para a próxima sexta-feira (4), com Holanda x Costa Rica, às 13 horas, no Maracanã, e Brasil x Colômbia, às 17 horas, em Fortaleza. Até a próxima partida, as seleções vão se preparar nesses dias de transição entre uma fase e outra. Ontem, aconteceram os dois últimos jogos pelas oitavas de final.
Louvável
A atitude do zagueiro da seleção italiana, Chellinni, em aceitar o pedido de desculpas do atacante da seleção uruguaia, Luis Suárez, foi louvável, uma atitude bonita. É a demonstração de que o esporte está acima de tudo e que as broncas acabam ali mesmo dentro das quatro linhas, quando o árbitro encerra a partida. Por outro lado, Suárez prometeu que não vai mais morder ninguém. Essa promessa ele tem de cumprir, pois jamais eu, que estou nesse barco há vários anos, tinha visto um caso ridículo como esse em uma Copa do Mundo ou em qualquer outra competição de futebol ou outro esporte.
Exagerada
Foi ridícula também a pena imposta pela Fifa ao jogador Suárez. A Fifa deu 9 jogos e 4 meses de suspensão ao jogador, o que poderá, inclusive, prejudicar sua carreira. A Fifa bem que deveria rever essa situação. Acho até que, depois da Copa, isso será revisto, a pena poderá ficar mais branda e Suárez, que disse já estar arrependido, poderá voltar a jogar sem maiores problemas. Lógico que sem punição não deve ficar, mas pelo menos diminuir, deixar, por exemplo, somente os 9 jogos, que para um jogador de futebol já é terrível.
Desequilíbrio emocional
A comissão técnica da seleção brasileira já não esconde o temor com o desequilíbrio emocional dos seus jogadores. Para tentar entender e solucionar os problemas enfrentados pelos atletas com a pressão de disputar a Copa do Mundo em casa, Luiz Felipe Scolari convocou novamente a psicóloga Regina Brandão, que trabalha com o treinador desde a década de 1990. O técnico encontrou-se ontem com a psicóloga na Granja Comary, em Teresópolis. No início da preparação do time, ela esteve com todos os atletas da seleção brasileira. Assim como em 2002, quando também trabalhou na seleção, foi traçado um perfil de cada jogador que ficou com o treinador.
Choradeira
Na realidade, os jogadores da seleção estão numa choradeira danada. O capitão Thiago Silva, que é quem deveria dar força, foi quem mais precisou dessa força, pois depois dos 120 minutos de jogo contra o Chile, o jogador se isolou do grupo, sentou numa bola e desabou em total desequilíbrio emocional. Claro que isso não pode e tem de ser revisto, inclusive sob pena de perder a braçadeira de capitão. Vamos deixar de choradeira. Basta apenas jogar, fato que ainda não conseguiram. E outros também se emocionaram, como Neymar, e outros chorões. Jogador de futebol profissional, que ganha rios de dinheiro, tem de estar preparado para as decisões. Esse negócio de ficarem dizendo que, por ser a Copa no Brasil, os jogadores estão se sentindo pressionados a cada jogo não cola. O torcedor brasileiro jamais deu tanto apoio à Seleção Brasileira como agora. Vaia quando tem de vaiar, como foi o caso do jogo contra o Chile, em que o time não jogou nada, e aplaude quando tem de aplaudir, como ocorreu após a cobrança de penalidades máximas em que o Brasil venceu o Chile.
CURTINHAS
Os jogadores do Brasil, ao meu ver, não estão precisando de psicóloga////////////Na realidade, estão precisando é jogar bem, vencer os jogos, e tudo voltará ao normal///////////O time está muito individualista, cada um querendo resolver o problema sozinho//////////Até prova em contrário, futebol é um esporte coletivo, são onze em campo e um só não pode resolver tudo sozinho////////////Tem lances que é necessária a jogada individual, mas em todo o jogo não pode e não deve.
Comentários