Jogos de hoje

Copa do Mundo – oitavas de final – última rodada
13h00 – Argentina x Suíça – Arena Corinthians (São Paulo)
17h00 – Bélgica x Estados Unidos – Arena Fonte Nova (Salvador)

Por um triz
O Brasil fez contra o Chile, sábado passado, a sua pior partida – pelo menos na minha opinião – na história das Copas, superando até a que perdeu para o Uruguai em 1950. No que é chamado de “Maracanaço”, embora tenha sido derrotada por 2 a 1,
a notícia que se tem é que a Seleção jogou bem. Agora no sábado, foi horrível. O time não teve jogada nenhuma e cada um tentou, sem sucesso, é claro, resolver a coisa sozinho. Foi péssima a atuação do Brasil e se não fosse primeiramente Deus, depois as traves e Júlio César, estaríamos sentindo o gosto amargo de perder mais uma Copa dentro de casa, embora ainda não estejamos isentos disso. Portanto, todo cuidado é pouco e vamos ver se a Seleção Brasileira joga daqui para frente, porque até o momento não apresentou nada de futebol.

Sorte
Em tudo na vida, além do esforço, uma pessoa, entidade, associação, qualquer coisa, tem de ter sorte. E a Seleção Brasileira está tendo muita sorte e isso foi visto no jogo de sábado contra o Chile. Já começaram a endeusar a Colômbia e o garoto James, que realmente fez talvez o gol mais bonito até agora da Copa e já é o artilheiro da competição, com 5 gols. Mas fizeram isso também com o Chile, endeusaram a seleção chilena, em especial o atacante Sanches, que pouco fez na partida e somente conseguiu empatar na falha da defesa do Brasil, na displicência da cobrança do lateral. Entretanto, quando bateu de frente com o Brasil, o Chile acabou sendo derrotado. Foi difícil, sofrido, mas o Brasil chegou. E assim também penso que deverá ser contra a Colômbia na próxima sexta-feira. Vai ser difícil, não resta a menor dúvida, mas no fim das contas, vai dar Brasil. Quando bate de frente com o Brasil, a coisa é diferente.

Displicência
O Brasil já perdeu uma Copa com a maior Seleção que já foi formada em todos os tempos e que até hoje é lembrada com saudades por todos nós brasileiros, a de 1982. Lembram do lance em que Zico displicentemente pegou a bola, entregou nas mãos de um jogador da Itália, cujo nome não me lembro, o lateral foi tirado e pegou todos desligados e o nosso maior carrasco, Paulo Rossi, fez o segundo gol da Itália? O que ocorreu depois todos nós já sabemos e não é de bom alvitre relembrar. Mas foi por displicência que ocorreu o segundo gol italiano naquela época e agora novamente, pelo mesmo caso, o gol de empate do Chile.

Velho estilo
O velho Felipão está de volta. O técnico rei de mata-mata, desconfiado, que trata os rivais como inimigos e aposta no vale tudo para vencer, diz ter ressurgido. Ao menos é o que ele prometeu após a classificação contra o Chile, no último sábado, após uma enxurrada de lágrimas dos seus jogadores em campo. Na entrevista coletiva no Mineirão, o comandante da seleção brasileira levantou a voz e mandou um recado. “Estamos sendo muito cavalheiros, muito educados com os estrangeiros. Falei isso com os jogadores no vestiário. Está na hora de mudar um pouco o nosso discurso. Não devemos ser apedrejados por técnicos, jogadores e imprensa estrangeira. Está na hora de eu voltar um pouco ao meu estilo: ser agressivo. Não estou conseguindo aguentar mais”, disse o técnico. A declaração soou como planejada pelo técnico, já que a pergunta feita por um jornalista sueco era sobre a atmosfera vivida pela seleção no Mineirão e sobre o risco que Scolari passou de ser eliminado precocemente na Copa.

Melhor de todos os tempos
Os jornalistas estrangeiros estão gostando da Copa do Mundo do Brasil. Uma pesquisa feita com 117 profissionais constatou que o Mundial deste ano é o melhor já visto pela maioria deles. O levantamento ouviu jornalistas na primeira fase e concluiu que 38,5% dos entrevistados consideram o Mundial brasileiro como o melhor já visto. A Copa do Mundo de 2006, que foi realizada na Alemanha, aparece na segunda posição da pesquisa, com 19,7% das respostas. Vale destacar que 16,2% dos jornalistas disseram estar cobrindo sua primeira competição. O torneio organizado na África do Sul, em 2010, fica em terceiro lugar na lista, com 5,1%. Já o palco do tetracampeonato brasileiro em 1994, os EUA, foi o quarto melhor mundial na opinião dos profissionais. Aparecem na sequência Itália-1990 (3,4%), França-1998 (3,4%), Japão e Coreia-2002 (3,4%), México-1986 (1,7%), México-1970 (1,7%) e Alemanha-1974 (0,9%). Entre os entrevistados, 1,7% não respondeu a pesquisa.

CURTINHAS
Achei certa a declaração do técnico Luiz Felipe Scolari quando disse que estamos sendo muito educados dentro de campo e que está na hora de voltar com o velho estilo Felipão/////////É que estamos sendo muito educados e a recíproca dos adversários não está sendo a mesma////////////Não estão tendo mais medo do Brasil quando se fala em jogar futebol e precisamos novamente determinar nossa supremacia no mundo, pois são cinco títulos conquistados em 20 edições da Copa do Mundo e a caminho do hexa//////////Que venha a Colômbia!