Reportando o meu amigo Marcelo Rodrigues, eu falo e nego duvida. Não apenas essa coluna, mas todos os cronistas esportivos de Imperatriz, desde o final do ano passado, vêm falando a respeito desses intrigantes laudos técnicos do Estádio Municipal Frei Epifânio da Badia. Foi muito blá-blá-blá e nada foi feito a respeito. Chegou o dia de o Imperatriz jogar no Frei Epifânio e não foi surpresa a portaria da FMF proibindo o público no jogo. Felizmente, para o Imperatriz, contornaram a situação e o torcedor entrou no campo para assistir à partida. Mas não tinha de acontecer isso, porque já se falava nesse laudos e precisou a FMF emitir portaria para que tudo se arranjasse.

Refletores
Outra coisa intrigante no Frei Epifânio é quanto aos refletores das torres do lado da Rua Gonçalves Dias, que há muito tempo estão queimados e nenhuma providência foi tomada. Já faz mais de dois anos que aqueles refletores estão do mesmo jeito, sem uma providência. Disseram-me que, assim como foi feito nas torres da Rua Rui Barbosa, o estado, responsável pelas obras de reforma do Frei Epifânio, adquiriu refletores novos para as torres da Rua Gonçalves Dias. Só que nestas torres da Rua Gonçalves Dias foram reaproveitados refletores das antigas torres e esse seria o motivo de estarem com a maioria apagada. Aí a pergunta: para onde foram os refletores novos? Todos nós consumidores e pagadores de impostos queremos saber.

Cobrar
Então, para os atuais responsáveis pela manutenção do Frei Epifânio, ao invés de ficarem só culpando o estado pelo que aconteceu e vem acontecendo no estádio, deveriam cobrar da empresa que realizou as obras onde se encontram os refletores novos que foram comprados. Uma prova de que não foram colocados refletores novos nas torres da Rua Gonçalves Dias é que as torres da Rua Rui Barbosa, que receberam estes refletores, estão com todos intactos desde o dia em que o Frei Epifânio foi reinaugurado, em abril de 2010.

Correta
E que não me venham com a história de que a FMF está usando faca de dois gumes quando interdita estádios pela falta de laudos técnicos de segurança. A entidade está usando os mesmos critérios para todos. Vetou público no Leandrão, em Barra do Corda; Cazuza Ribeiro, em Balsas, e Frei Epifânio, em Imperatriz, como também vetou o Castelão, já que o Sampaio queria realizar o “Samará” de domingo naquele estádio. A FMF está correta. Não vai ser responsável por uma possível tragédia. E esses laudos do Frei Epifânio vêm sendo liberados em caráter provisório há muitos anos. Isso precisa acabar. Chega de marasmo e de má vontade. Aí falam: mas um estádio como o Frei Epifânio, novo, majestoso, está sendo vetado, enquanto que verdadeiras arapucas no interior do estado estão mandando jogos. Mas dura lex, sed lex. A lei é dura, mas é lei, e não tem como fugir dela. É mais fácil cumpri-la do que passar por cima dela.

CURTINHAS
E nessa questão de laudos, principalmente aqui em Imperatriz, quando é preciso, sempre se dá aquele jeitinho, procuram políticos e tudo mais///////////Entretanto, chegou a uma situação que está insustentável///////////Ou fazem a coisa de vez ou vetam a presença do público//////////Quando se mexe no bolso, aí vão atrás, esperneiam e procuram resolver////////////Essa questão de laudos é exigência definida desde a tragédia da Fonte Nova em 2007, ocasião em que oito pessoas morreram///////////O estádio foi demolido e erguida a Arena Fonte Nova, uma das sedes da Copa do Mundo no Brasil este ano//////////Segurança nos estádios é coisa séria e não pode ficar sendo tratada como de segundo plano, como está sendo feito no Frei Epifânio//////////E outra coisa intrigante que já faz alguns anos que deu defeito e que nunca foi consertado é o placar eletrônico//////////E já me disseram que a FMF vai cobrar o placar no Frei Epifânio///////////Tem de funcionar, nem que tenha de voltar com o antigo “garoto do placar”, que é um menino com placas numeradas colocado-as a cada gol.