Olha, os dois lados têm razão. O que queria carnaval e o que não queria ou não podia. Contudo, não se pode crucificar um lado ou uma pessoa como sendo a responsável pela não realização. Não como um todo, pois tem, sim, uma parcela de culpa. Culpar chuvas, desabrigados e falta de recursos alguns não concordam. Bastava argumentar que há prioridades e colocava a disposição aos promotores. Mas Imperatriz tem, sim, carnaval e da forma que não se registrará - assim espero - um índice maior de violência. O carnaval na Praça da Cultura sempre foi e sempre será um lugar de paz e a folia retorna ao antigo berço. Parem de crucificar o Lucena Filho, ele não pode ser o bode expiatório desta mudança.