Sem reeleição

Pouco mais de um terço dos atuais 18 deputados federais não disputará a reeleição ano que vem, o que pode beneficiar muitos novos pretendentes. Não devem ser candidatos: Pedro Fernandes - seu filho é o candidato; Alberto Filho - vai para estadual; José Reinaldo (Senado), Waldir Maranhão (Senado), Sarney Filho (Senado), Eliziane Gama (Senado) e Weverton Rocha (Senado). Ou seja, 7 deputados, quase a metade estará em outra disputa. Desses, há aqueles que não conseguirão emplacar uma candidatura ao Senado e tentarão o retorno à Câmara.

Difícil

O grande entrave é que muitos deles estão liberando suas lideranças nos municípios para que eles firmem compromissos com outros candidatos a deputado federal. No caso de insucesso na tentativa de uma vaga ao Senado, terão caminho mais complicado e, com isso, estão fazendo um jogo perigoso.

Grupos

Os principais grupos políticos que irão disputar a eleição para o governo já estão praticamente com seus dois candidatos a senadores definidos, casos de Sarney Filho e Lobão, no PMDB. Já o PCdoB ainda não formalizou em qual dos quatro pretendentes deverá apoiar os dois candidatos. Como são quatro os que buscam este apoio, Zé Reinaldo, Eliziane, Weverton e Waldir, dois irão sobrar e poderão dar com os burros n'água.

Discursos

É bom salientar que os atuais suplentes terão dificuldades para conseguir suas eleições diretas, exatamente pela falta de discursos a apresentarem nos municípios onde foram votados. E Julião Amim, que é candidato à reeleição, também não terá moleza para se reeleger. Na eleição passada, Julião contou com os votos exatamente de Deoclides Macedo e ainda da Rosângela Curado para que sua coligação ganhasse um deputado e foi ele o contemplado, pois teve mais votos do que os dois. Agora sem Rosângela e a falta de um trabalho mais consistente em Brasília de Deoclides, poderá reduzir o número de votos, sem contar que o principal nome do partido, o deputado Weverton Rocha, é candidato ao Senado. Sobrará quem? Rosângela já havia dito que iria pleitear uma vaga na Assembleia. O jogo só está começando.

Mudanças

A posse do deputado federal Pedro Fernandes (PTB) como novo ministro do Trabalho do governo Michel Temer (MDB) - agora já confirmada pelo próprio parlamentar - promoverá mais uma mudança na composição da bancada federal maranhense em Brasília.

Único

Com a saída do petebista, assumirá uma cadeira Davi Alves da Silva Júnior, o Davizinho (PR). Ele é, atualmente, apenas segundo suplente, mas assume porque o primeiro, Alberto Filho (MDB), também está no mandato - em virtude de o deputado Sarney Filho (PV) estar no Ministério do Meio Ambiente. O próximo da fila é Chiquinho Escórcio (MDB), atual assessor especial da Presidência da República.

Abril

No final de março e início de abril, haverá nova mudança, com o retorno do ministro Sarney Filho para a Câmara, e aí vai sobrar novamente para Davizinho, que perderá a vaga que será ocupada por Alberto Filho, o primeiro suplente. Ou seja, sem direito a emendas, assim como ocorreu com Deoclides, que lhe foi tirada pelo governador a oportunidade de apresentar emendas, pois quando do prazo para fazê-lo, Julião foi exonerado da secretaria e assumiu o mandato só o tempo necessário de indicar emendas. E logo voltou para a secretaria.

Recesso

Como a Câmara já está em recesso, Davizinho irá apenas ganhar o salário e tentar se beneficiar de algum modo do cargo de deputado. Se tiver prestígio, poderá conseguir recursos provenientes dos ministérios e sem emendas.

Bem

Já completamente restabelecido da cirurgia que fez em São Paulo, o prefeito Jucelino Oliveira, de Açailândia. Descobriu a tempo o problema e foi em busca de tratamento, o que acabou sendo importante para o sucesso da cirurgia. Fumante inveterado, Jucelino agora quer saber de cigarro a kms de distância dele.

Feliz

A todos os leitores, um Feliz Ano Novo, com muitas realizações e saúde. Que Deus abençoe a cada um. Até 2018!