Xeque-mate
Xeque-mate (em persa, significa o rei está morto) é uma expressão usada no enxadrismo para designar o lance que põe fim à partida, quando o rei atacado por uma ou mais peças adversárias não pode permanecer na casa em que está, movimentar-se para outra ou ser defendido por outra peça. E parece que o ex-prefeito Ildemar aplicou no médico Benjamim ao atrai-lo para seu partido, o PSDB.
Pré-candidato
Dr. Benjamin, como é mais conhecido, é pré-candidato a prefeito, assim como o astuto Ildemar Gonçalves, que mantém uma força política impressionante e ainda sonha em retornar ao comando do município. E agora, como ficarão os dois? Se houver prévia, o médico não ganha de Ildemar, nem nas pesquisas e tampouco no voto.
A propósito
Em Açailândia estima-se que haja atualmente sete pré-candidatos a prefeito. Deste total, cinco deverão manter seus nomes após as convenções de julho. Um número ainda grande e que promete embolar a disputa entre o atual prefeito Juscelino Oliveira e os ex Ildemar, Gleide e Jeová, que largam na frente dos concorrentes.
Nanicos
Os partidos considerados “nanicos” terão muitas dificuldades para apresentar suas propostas na campanha de prefeitos e vereadores no ano de 2016. Com a redução do tempo de propaganda no rádio e na televisão, que era de blocos de 30 minutos e agora passou para apenas 10 minutos, será um grande desafio aos candidatos filiados a partidos com reduzido tempo, convencer o público e para isso serão obrigados a adotar o “Padrão Enéas” de campanha, ou seja, terão pouco mais de 20 palavras para “vender seu peixe”.
Dividida
Nas eleições municipais deste ano de 2016, a propaganda será dividida em dois blocos de 10 minutos cada para candidatos a prefeito. Além disso, haverá 80 minutos de inserções por dia, sendo 60% para prefeitos e 40% para vereadores, com duração de 30 segundos a um minuto. Com a mudança, haverá partidos políticos com apenas 06 segundos nos blocos de 10 minutos e no máximo 26 segundos em inserções que serão divididos entres os candidatos do partido ou coligados.
Maiores
Por outro lado, os partidos que possuem maior representatividade na câmara dos deputados federais, como são os casos de PT, PMDB e PSDB, terão tempo suficiente para apresentar suas propostas ao eleitorado. Só esses três partidos possuem 50% do tempo de Rádio e TV, e outra fatia grande do tempo é dividida entres os partidos ditos como de médio porte, como PP, PSD, PSB e PR, esses juntos ocupam mais de 40%. Sobrando apenas 10% ao restante dos partidos, ou seja, cerca de 1 minuto a ser dividido.
Namorados
Por conta desses cálculos, os partidos com maior representatividade são os mais namorados na hora das famosas coligações majoritárias e proporcionais.
Reduziu
A reforma também reduziu o tempo da campanha eleitoral de 90 para 45 dias, começando em 16 de agosto. O período de propaganda dos candidatos no rádio e na TV também foi diminuído de 45 para 35 dias, com início em 26 de agosto, no primeiro turno. Assim, a campanha terá dois blocos no rádio e dois na televisão com 10 minutos cada. Além dos blocos, os partidos terão direito a 70 minutos diários em inserções, que serão distribuídos entre os candidatos a prefeito (60%) e vereadores (40%). Em 2016, essas inserções somente poderão ser de 30 ou 60 segundos cada uma.
Representantes
Do total do tempo de propaganda, 90% serão distribuídos proporcionalmente ao número de representantes que os partidos tenham na Câmara Federal. Os 10% restantes serão distribuídos igualitariamente. No caso de haver aliança entre legendas nas eleições majoritárias, será considerada a soma dos deputados federais filiados aos seis maiores partidos da coligação. Em se tratando de coligações para as eleições proporcionais, o tempo de propaganda será o resultado da soma do número de representantes de todos os partidos.
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