De olho em 2018
A ex-governadora Roseana Sarney nunca deixou de fazer política, mesmo quando esteve passando uns meses na Flórida. Tem casa em Brasília, apartamento no Rio, mas decidiu morar mesmo no Maranhão com a família. Já anunciou que vai percorrer o estado todo para fortalecer seu partido, o PMDB, agora em 2016. Deve subir no palanque de alguns candidatos que estão trabalhando desde cedo e lançar outros nomes em várias cidades. Na verdade, a ex-governadora vai confirmando aquilo que a imprensa colocou várias vezes em 2014: ela não se movimentou forte pelos seus dois candidatos a governador, Luis Fernando e Lobão Filho, porque sempre apostou no fracasso do governador eleito Flávio Dino e, consequentemente, no seu retorno ao Palácio dos Leões em 2019.
Brejão
Na noite de sábado, em um espaço de evento, aliás muito bonito, filiados do PMDB e presidentes de partidos estiveram participando da confraternização anual da sigla. Dirigido por Naylton Teixeira e tendo como presidente de honra o ex-prefeito Franciscano, o PMDB avisou que no ano que vem a sigla vai disputar o comando do município novamente. O anúncio foi feito por Franciscano, que é um dos quatro nomes colocados para que sejam avaliados pelo diretório e pela população. O que estiver melhor em pesquisas a serem encomendas será o candidato.
Alegrou
Era o que os filiados estavam esperando para terminar o ano em alto astral: a confirmação de que estarão novamente em campanha com candidatura própria e sabem que o indicado vai entrar para vencer e não apenas fazer um papel coadjuvante. Principalmente se este nome for o do próprio Franciscano, como tudo indica neste momento.
Senado
A disputa pelas vagas de senador da República pelo Maranhão – a serem abertas apenas em 2018 – já movimentam todos os setores da política maranhense. E não são apenas os líderes dos partidos mais fortes na base do governo Flávio Dino (PCdoB) a se movimentar pelo posto, como mostrou, domingo, 27, reportagem de O Estado. O interesse mobiliza grandes e pequenos partidos, e políticos de todos os cacifes.
Fora
O interesse começa pelo fato de que os dois ocupantes da vaga de senador pelo Maranhão – João Alberto e Edison Lobão, ambos do PMDB – não vão disputar a reeleição em 2018. Isso abre a certeza de que há duas vagas abertas, com garantia de mandato de oito anos, e a chance de disputar, pelo menos, quatro eleições majoritárias neste período.
Naipes
No grupo de Flávio Dino há candidatos de todos os naipes. Do ex-governador José Reinaldo Tavares (PSB) ao deputado estadual Othelino Neto (PCdoB), passando pelo vice-governador Carlos Brandão (PSDB) e pelo prefeito de Imperatriz, Sebastião Madeira (PSDB).
Parado
A oposição, que hoje ocupa as duas vagas, ainda não se movimentou a respeito, mesmo porque os dois senadores pretendem cumprir integralmente o mandato. Mas há pelo menos dois nomes de peso para a disputa: o da ex-governadora Roseana Sarney e o do ex-candidato a governador Lobão Filho (ambos do PMDB).
Acordos
Em entrevista dada a um jornal em São Luís e ao falar sobre as eleições 2016, o governador disse que terá posição ‘diplomática’, vai cumprir os acordos firmados em 2014. Dino também enfatizou que, em São Luís, ficará equidistante, ou seja, “em cima do muro” – coisa que se duvida, mas...
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