Sub-judice

A realização da audiência pública proposta pelo vereador Alberto Souza para esclarecimentos de dúvidas acerca da travessia urbana de Imperatriz praticamente confirmou o que já havia sido comentado pela coluna. Um projeto mal feito e sem qualquer planejamento e que irá precisar muito da força da bancada parlamentar e do próprio governo do estado para que seja feito. Em um dos depoimentos mais esclarecedores da manhã, o promotor do Meio Ambiente, Jadilson Cirqueira, jogou por terra toda a esperança daqueles que ainda sonhavam com a obra. Nem mesmo licenças ambientais o projeto tem e, para complicar ainda mais, o projeto se encontra sub-judice em Brasília, portanto não está parado por conta de chuvas ou outra coisa, e sim suspensa. E enquanto não resolver a pendenga, nada feito.

Valores

E não adianta vir aqui querer sacrificar a Cemar ou a Ederconsil, empresa responsável pela obra pelo atraso até então divulgado. A primeira tem que saber de onde irá tirar dois milhões de reais e para onde levar a rede que corta o entroncamento com a BR e suas marginais, a outra não tem dinheiro nem licença. Como continuar?

Fórum

O deputado Weverton Rocha, que atendeu convite do vereador do seu partido, Alberto Souza, e veio participar da audiência, diga-se de passagem com poucas pessoas nas galerias, mostrou equilíbrio e não prometeu nada, mas propôs a formação de um fórum para que seja amplamente debatido o projeto e viabilizados os recursos. Como a bancada está hoje na cidade, o assunto pode ser incluído em nova discussão.

Água

O último fim de semana foi marcado por campanhas sustentáveis em comemoração ao Dia Mundial da Água, afinal a atual crise hídrica do país chama atenção de toda a população para a importância da preservação.

Ideias

Em Imperatriz, ideias e práticas que ajudem na redução do consumo desse bem natural têm sido cada vez mais procuradas. Um grande destaque é o sistema de reaproveitamento de água da Motoca, que economiza mais de 30% no consumo hídrico mensal por meio do desenvolvimento de um próprio sistema de tratamento.

Motoca

Inaugurada em abril de 2014, a Estação de Tratamento de Água (ETA) da Motoca entrou em operação em agosto do mesmo ano. Em sete meses operando, a empresa já economizou cerca de 2 milhões de litros de água, o equivalente ao consumo de mais de 9 mil residências.

Gusa

Em pronunciamento no plenário da Câmara Federal, na terça-feira (24) o deputado Hildo Rocha manifestou apreensão com a crise vivenciada pelas indústrias de ferro-gusa instaladas no Maranhão que está ocasionando a demissão de trabalhadores do setor. O parlamentar citou o caso da Margusa, localizada no município de Bacabeira, que atua no Estado há 17 anos. “A empresa desligou as maquinas, fechou as portas e está demitindo 360 empregados”, argumentou.

Desempregados

Rocha argumentou que para cada emprego, na indústria de gusa, são gerados cinco indiretamente. “Portanto, estamos falando de 1.800 pais ou mães de famílias desempregados, o impacto é muito forte na economia maranhense”, destacou.

Crise

O Estado é o segundo maior produtor de ferro gusa do Brasil. 100% da produção maranhense tem como destino a exportação. Diferente de Minas Gerais que tem o mercado interno como principal comprador. Segundo o parlamentar, a atividade está ameaçada por causa da desvalorização da moeda chinesa, principal comprador da produção maranhense.