Tiro pela culatra

O chamado grupo dos 10 vereadores (Professor Pedro, Diomar, Bento, Carlinhos, Fânio, Canela, Ancelmo, Vagnaldo, Aníbal e Fátima) que fazem oposição à administração municipal de Açailândia, ao criar a terceira CPI contra Gleide Lima, tentou fazer um giro e acabou fazendo um jirau, já que o pedido de CPI era apenas uma manobra para mostrar força e tentar fazer com que a prefeita aceitasse as exigências feitas por eles como forma de voltarem a integrar a base da prefeita. O que eles não contavam era que os outros sete vereadores também decidiriam votar a favor. O líder do governo, Sarney Moreira, informou que os quatro vereadores da base do governo foram orientados a votar pela criação da CPI, uma vez que o governo não tem o que temer e confia que o fim desta CPI será o mesmo das outras arquivadas. Com o tiro que saiu pela culatra, os vereadores têm agora uma CPI e uma resposta para dar à sociedade em até 90 dias. E aí, vereadores?

Eleitoral

O combate à corrupção é uma das bandeiras históricas da OAB, que luta pelo fortalecimento das instituições republicanas. Nesse sentido, a entidade defende o fim do investimento empresarial em campanhas e partidos políticos e a criminalização do caixa 2. “O germe da corrupção administrativa está na corrupção eleitoral”, afirma o presidente nacional da OAB, Marcus Vinicius Furtado Coêlho.

Dificultados

“Se tivessem implementado as propostas da OAB de afastar as empresas das eleições e de criminalizar o caixa 2 de campanha, teriam fim ou seriam mais dificultados esses escândalos de corrupção. O germe da corrupção administrativa está na corrupção eleitoral”, disse Marcus Vinicius, tratando da ação da OAB no STF sobre investimento empresarial em campanhas e partidos e sobre a necessidade de uma reforma política democrática para o Brasil.

ADI

O presidente da Ordem reitera a necessidade do rápido julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade – a ADI 4.650, que acaba com o investimento empresarial em partidos e candidatos. A ação já conta com a maioria dos votos dos ministros do Supremo. Também relembra que o projeto de lei de iniciativa popular, Eleições Limpas, prevê a criminalização da prática do caixa 2.

Campanha

A OAB lançou na última quinta-feira (5) uma campanha contra a corrupção. O ato foi na abertura do Colégio de Presidentes de Seccionais, em Florianópolis. “A corrupção é uma chaga que drena os recursos públicos que poderiam ser investidos na garantia dos direitos fundamentais”, afirma Marcus Vinicius. “A endêmica apropriação privada dos recursos públicos, em todos os níveis de governo, é um obstáculo ao pleno desenvolvimento do Brasil como nação moderna”.

Anticorrupção

A campanha da OAB aprofundará o debate acerca do Plano de Combate à Corrupção, documento elaborado pela entidade para a boa governança nos três poderes. Entre os pontos propostos pela Ordem estão a urgente regulamentação da Lei 12.846/13, a chamada Lei Anticorrupção, que pune as empresas corruptoras, e a criminalização do Caixa 2 de campanha. Também cobra a aplicação da Lei Ficha Limpa, uma conquista histórica da sociedade, para todos os cargos públicos.

Homenagens

Entusiamo, descontração e aprendizagem. Foi nesse clima que a Motoca realizou um dia exclusivo para as colaboradoras em homenagem ao Dia da Mulher. O evento, que aconteceu no último sábado (07), no auditório da matriz em Imperatriz, contou com a participação de 100 colaboradoras para uma manhã voltada à valorização da mulher no ambiente de trabalho.

Também

Em pronunciamento na tribuna da Câmara Federal, segunda-feira (09), em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, o deputado Hildo Rocha destacou o pioneirismo das mulheres maranhenses no campo da política e das atividades empresariais. O parlamentar disse que ao longo dos anos as mulheres obtiveram várias conquistas e ressaltou que o direito de votar e serem votadas, conquistado em 1932, marca o início da cidadania das mulheres no Brasil.